Notícia
Preço do gás natural dispara para máximo histórico de 194 euros por MWh
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia está a ter impacto nos preços do gás natural, que esta manhã chegaram a subir mais de 50% para 194 euros por MWh.
Os preços do gás natural tocaram esta quarta-feira num novo máximo histórico. O preço para abril de 2022 dos contratos futuros de referência Dutch TTF (Title Transfer Facility) chegaram a disparar mais de 50% no início da sessão, para um valor recorde de 193,95 euros por megawatt hora (MWh).
Nesta altura, a valorização abrandou, e o preço ronda os 156 euros MWh. O anterior máximo histórico, de 180 euros MWh, tinha sido registado em dezembro.
A subida está a ser impulsionada pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia, nomeadamente pelas novas sanções impostas a Moscovo pela União Europeia e os Estados Unidos, que agravam os receios sobre o abastecimento de gás natural proveniente da Rússia.
A União Europeia deverá publicar esta quarta-feira os pormenores sobre a exclusão de "alguns bancos russos" do sistema SWIFT, o que deverá clarificar a questão dos pagamentos das exportações energéticas da Rússia.
A Europa importa cerca de 400 mil milhões de metros cúbicos de gás por ano, sendo que cerca de 40% é proveniente da Rússia. Na semana passada, a Alemanha suspendeu a certificação do gasoduto Nord Stream 2, que deveria duplicar o volume de gás que entra na Europa através do país.
De acordo com alguns analistas, as alternativas ao gás russo, como o Gás Natural Liquefeito (GNL), não são suficientes para cumprir as necessidades de abastecimento alguns países.
O Governo português garantiu na semana passada que o "abastecimento do Sistema Nacional de Gás e do Sistema Petrolífero Nacional estão salvaguardadas" no país.
Segundo os analistas ouvidos pelo Financial Times, o maior risco para a economia global está na subida do preço do petróleo, num dia em que o barril de brent já ultrapassou os 150 dólares. "Caso se aproxime dos 150 dólares por barril, o crescimento económico ficará mesmo ameaçado", considera Maarten Geerdink, da gestora de ativos holandesa NN Partners
Nesta altura, a valorização abrandou, e o preço ronda os 156 euros MWh. O anterior máximo histórico, de 180 euros MWh, tinha sido registado em dezembro.
A União Europeia deverá publicar esta quarta-feira os pormenores sobre a exclusão de "alguns bancos russos" do sistema SWIFT, o que deverá clarificar a questão dos pagamentos das exportações energéticas da Rússia.
A Europa importa cerca de 400 mil milhões de metros cúbicos de gás por ano, sendo que cerca de 40% é proveniente da Rússia. Na semana passada, a Alemanha suspendeu a certificação do gasoduto Nord Stream 2, que deveria duplicar o volume de gás que entra na Europa através do país.
De acordo com alguns analistas, as alternativas ao gás russo, como o Gás Natural Liquefeito (GNL), não são suficientes para cumprir as necessidades de abastecimento alguns países.
O Governo português garantiu na semana passada que o "abastecimento do Sistema Nacional de Gás e do Sistema Petrolífero Nacional estão salvaguardadas" no país.
Segundo os analistas ouvidos pelo Financial Times, o maior risco para a economia global está na subida do preço do petróleo, num dia em que o barril de brent já ultrapassou os 150 dólares. "Caso se aproxime dos 150 dólares por barril, o crescimento económico ficará mesmo ameaçado", considera Maarten Geerdink, da gestora de ativos holandesa NN Partners