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Lisboa e Madrid a vão criar nova regulação ibérica para armazenamento conjunto de eletricidade
"Com isto vamos ser mais fortes, mais autónomos, mais resilientes e mais competitivos, que é o que merecem as nossas famílias e as nossas empresas", disse o presidente do Governo espanhol, Peedro Sanchez.
O presidente do Executivo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou esta quinta-feira em Estrasburgo, à entrada do Conselho Europeu de chefes de Estado e de Governo, que Portugal e Espanha vão começar a trabalhar num segundo pilar do mecanismo ibérico, que passa por "regular todo o armazenamento de eletricidade" dos dois países.
"É algo em que os dois governos vão começar a trabalhar", garantiu Sánchez, depois de ter sido tornado público o acordo histórico entre Portugal, Espanha e França para a construção de um "corredor de energias verdes" (que inclui um gasoduto por via marítima preparado para hidrogénio verde entre Barcelona e Marselha) entre a Península Ibérica e França. Desta forma cai por terra o Midcat, a ligação que estava prevista através dos Pirenéus e à qual a França se opunha.
"Estamos convencidos que o armazenamento de energia é algo que vai escalar num futuro próximo, também no seio da UE, [para] podermos contar com uma reserva estratégica de energia elétrica e construir um regulamento ibérico que permita armazenamento de eletricidade na Península Ibérica. Com isto vamos ser mais fortes, mais autónomos, mais resilientes e mais competitivos, que é o que merecem as nossas famílias e as nossas empresas", disse Sanchez.
Por seu lado, o primeiro-ministro português, António Costa, também confirmou o desenvolvimento de uma nova regulação ibérica que permita o armazenamento conjunto de energia.
"É o grande desafio na transição energética: como armazenar a energia produzida? Há várias formas de o fazer: a forma tradicional é nas barragens, com bombagem, mas há novas formas, com os gases renováveis ou com o desenvolvimento de baterias de grande capacidade, o que ajudaria a desenvolver a cadeia de valor de uma das matérias-primas da Península Ibérica que é o lítio", afirmou, em resposta aos jornalistas á entrada do Conselho Europeu, em Estrasburgo.
"É importante armazenar energia em grande escala para enfrentar estas situações que estamos agora a viver", acrescentou.
"É algo em que os dois governos vão começar a trabalhar", garantiu Sánchez, depois de ter sido tornado público o acordo histórico entre Portugal, Espanha e França para a construção de um "corredor de energias verdes" (que inclui um gasoduto por via marítima preparado para hidrogénio verde entre Barcelona e Marselha) entre a Península Ibérica e França. Desta forma cai por terra o Midcat, a ligação que estava prevista através dos Pirenéus e à qual a França se opunha.
Por seu lado, o primeiro-ministro português, António Costa, também confirmou o desenvolvimento de uma nova regulação ibérica que permita o armazenamento conjunto de energia.
"É o grande desafio na transição energética: como armazenar a energia produzida? Há várias formas de o fazer: a forma tradicional é nas barragens, com bombagem, mas há novas formas, com os gases renováveis ou com o desenvolvimento de baterias de grande capacidade, o que ajudaria a desenvolver a cadeia de valor de uma das matérias-primas da Península Ibérica que é o lítio", afirmou, em resposta aos jornalistas á entrada do Conselho Europeu, em Estrasburgo.
"É importante armazenar energia em grande escala para enfrentar estas situações que estamos agora a viver", acrescentou.