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PE acolhe plano de Bruxelas para incluir gás e nuclear como "energias limpas"
Eurodeputados tinham rejeitado inicialmente a classificação do gás e energia nuclear como energias sustentáveis do ponto de vista ambiental, mas acabaram por recuar na decisão. Caso essa rejeição se confirmasse, significaria um bloqueio ao plano da Comissão.
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O Parlamento Europeu deu esta quarta-feira "luz verde" ao plano da Comissão Europeia de incluir a energia nuclear e o gás na lista de "energias limpas", depois de a proposta de Bruxelas ter gerado controvérsia e ter dividido os grupos políticos no hemiciclo.
A proposta de rejeição do plano da Comissão Europeia foi chumbada com 328 contra e 278 a favor. Os eurodeputados tinham, no entanto, rejeitado, em junho, na comissão dos Assuntos Económicos e Monetários e na do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar, o plano da Comissão.
Caso essa rejeição se confirmasse na sessão plenária desta quarta-feira, significaria um bloqueio ao plano da Comissão liderada por Ursula von der Leyen de classificar o gás e a energia nuclear como "energias sustentáveis do ponto de vista ambiental", o que não acabou por acontecer.
A opção de incluir o nuclear na taxonomia europeia como "verde" dividiu os Estados-membros e levou a um acesso debate sobre o quão sustentável é esta fonte energética. A França foi um dos países que mais apoiou a iniciativa de considerar a energia nuclear como fonte de energia estável e que não liberta carbono, enquanto países como a Alemanha, Polónia e a República Checa apelaram a outra solução.
A votação da proposta de rejeição atraiu vários ambientalistas a Estrasburgo, que protestaram em frente à sede do Parlamento Europeu, uns contra e outros a favor, da iniciativa que estava a ser votada pelos eurodeputados, que condiciona os investimentos que os Estados-membros têm de fazer para atingir a neutralidade carbónica em 2050.
Quem defende que a energia nuclear e o gás não devem ser incluídos (ainda que obedecendo a determinadas condições) na lista de atividades económicas sustentáveis entende que a proposta da Comissão pode levar a uma perversão das metas climáticas, por não excluir energias que até agora não eram consideradas "limpas".
Do outro lado da barricada, entende-se que o gás e energia nuclear são seguras e ambientalmente sustentáveis e que o plano de ação da Comissão Europeia vai contribuir para acelerar as metas climáticas dos Estados-membros. Sublinham ainda que não há qualquer tentativa de "branqueamento ecológico" com essa iniciativa.
A proposta de rejeição do plano da Comissão Europeia foi chumbada com 328 contra e 278 a favor. Os eurodeputados tinham, no entanto, rejeitado, em junho, na comissão dos Assuntos Económicos e Monetários e na do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar, o plano da Comissão.
A opção de incluir o nuclear na taxonomia europeia como "verde" dividiu os Estados-membros e levou a um acesso debate sobre o quão sustentável é esta fonte energética. A França foi um dos países que mais apoiou a iniciativa de considerar a energia nuclear como fonte de energia estável e que não liberta carbono, enquanto países como a Alemanha, Polónia e a República Checa apelaram a outra solução.
A votação da proposta de rejeição atraiu vários ambientalistas a Estrasburgo, que protestaram em frente à sede do Parlamento Europeu, uns contra e outros a favor, da iniciativa que estava a ser votada pelos eurodeputados, que condiciona os investimentos que os Estados-membros têm de fazer para atingir a neutralidade carbónica em 2050.
Quem defende que a energia nuclear e o gás não devem ser incluídos (ainda que obedecendo a determinadas condições) na lista de atividades económicas sustentáveis entende que a proposta da Comissão pode levar a uma perversão das metas climáticas, por não excluir energias que até agora não eram consideradas "limpas".
Do outro lado da barricada, entende-se que o gás e energia nuclear são seguras e ambientalmente sustentáveis e que o plano de ação da Comissão Europeia vai contribuir para acelerar as metas climáticas dos Estados-membros. Sublinham ainda que não há qualquer tentativa de "branqueamento ecológico" com essa iniciativa.