Notícia
Ministro da Economia alemão foi à China pedir ao país que se desligue do carvão
Robert Habeck reuniu com responsáveis do governo chinês em Pequim. Este domingo, na cidade de Hangzhou, lembrou que a China é crucial à transição energética.
23 de Junho de 2024 às 10:50
O ministro alemão da Economia, Robert Habeck, está na China e desafiou o país a desligar-se do carvão, numa altura em que o governo de Xi Jinping está a expandir a produção.
Um dia depois de ter reunido com responsáveis do governo chinês em Pequim, Habeck afirmou na cidade de Hangzhou que a China é indispensável para atingir os objetivos climáticos globais e que deve encontrar uma alternativa segura ao carvão, que representará quase 60% do fornecimento de eletricidade do país em 2023.
A China está a expandir a sua produção de carvão, mas também instalou quase 350 gigawatts (GW) de nova capacidade de energia renovável em 2023, mais de metade do total mundial.
O governante alemão adiantou aos jornalistas que lhe foi dito pelo governo chinês que a expansão da produção estava relacionada com questões de segurança. Robert Habeck acrescentou depois que "a China também importa grandes quantidades de gás e petróleo e já viu o que aconteceu na Europa e na Alemanha nos últimos dois anos", acrescentou, referindo-se à crise energética desencadeada pela invasão total da Ucrânia pela Rússia.
A cooperação com a China deve ser reforçada", acrescentou o minstro alemão, frisando que "sem a China não seria possível cumprir os objetivos climáticos a nível mundial".
"Não é necessário ensinar-lhes que as emissões de CO2 são prejudiciais para o clima. Eles já sabem isso", referiu Habeck, acrescentando que deveria ser possível atingir o mesmo nível de segurança com menos centrais eléctricas alimentadas a carvão.
Um dia depois de ter reunido com responsáveis do governo chinês em Pequim, Habeck afirmou na cidade de Hangzhou que a China é indispensável para atingir os objetivos climáticos globais e que deve encontrar uma alternativa segura ao carvão, que representará quase 60% do fornecimento de eletricidade do país em 2023.
O governante alemão adiantou aos jornalistas que lhe foi dito pelo governo chinês que a expansão da produção estava relacionada com questões de segurança. Robert Habeck acrescentou depois que "a China também importa grandes quantidades de gás e petróleo e já viu o que aconteceu na Europa e na Alemanha nos últimos dois anos", acrescentou, referindo-se à crise energética desencadeada pela invasão total da Ucrânia pela Rússia.
A cooperação com a China deve ser reforçada", acrescentou o minstro alemão, frisando que "sem a China não seria possível cumprir os objetivos climáticos a nível mundial".
"Não é necessário ensinar-lhes que as emissões de CO2 são prejudiciais para o clima. Eles já sabem isso", referiu Habeck, acrescentando que deveria ser possível atingir o mesmo nível de segurança com menos centrais eléctricas alimentadas a carvão.