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Matos Fernandes: "Vamos lançar em junho os leilões para licenças do solar"
O ministro do Ambiente e da Transição Energética avançou, em entrevista ao Negócios e Antena 1, que haverá dois leilões: um para os pequenos produtores com uma tarifa fixa e outro para grandes investidores em locais determinados que permitam uma ligação à rede.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, anunciou, em entrevista ao Negócios e Antena 1, que pretende lançar os leilões para a atribuição de licenças para produção de energia solar em junho.
Como explicou o responsável, que esta segunda-feira apresenta o Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) para 2030, "vai haver dois tipos de leilões, porque há dois tipos de produtores".
"Há empresas de menor dimensão com dificuldade em financiar os seus projetos, em que se procura a eficiência de uma tarifa fixa", afirmou o ministro, acrescentando que "nem todos os leilões serão com uma tarifa fixa".
Isto porque "há um conjunto de produtores que tem capacidade para prescindir dessa tarifa fixa e capacidade financeira para fazer esses investimentos", em locais determinados que permitam uma ligação à rede.
O PNEC prevê que 47% do consumo final de energia provenha de fontes renováveis, o que obriga a que 80% da produção de eletricidade em 2030 tenha de vir dessas fontes. Matos Fernandes não tem dúvida que o solar é a área das renováveis que vai crescer.
"Estou certo que vão aparecer muitos investidores interessados e de dimensões diferentes", afirmou.