Notícia
Lucros da Galp sobem 23% na primeira metade do ano para 624 milhões
Só no segundo trimestre os lucros da petrolífera chegaram aos 299 milhões, um aumento de 16% em relação ao mesmo trimestre de 2023. O aumento da utilização da refinaria no primeiro semestre acabou por compensar a queda da produção do segmento "upstream".
22 de Julho de 2024 às 07:26
A Galp fechou o primeiro semestre do ano com lucros "replacement cost ajustado" (RCA) de 624 milhões de euros, uma subida de 23% face aos 508 milhões obtidos em igual período de 2023, indicou esta segunda-feira a energética, em comunicado à CMVM.
Olhando apenas para o segundo trimestre, os lucros foram de 299 milhões, mais 16% que no período homólogo. O valor é também superior em relação ao obtido no primeiro trimestre deste ano, 325 milhões.
Nos primeiros seis meses do ano, o grupo atingiu um EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) de 1.788 milhões de euros, um valor em linha com o obtido no mesmo período de 2024, refletindo "um desempenho operacional robusto durante o período", e agora excluindo qualquer contribuição do projeto Coral South FLNG na Área 4, em Moçambique, destaca.
A queda na produção no segmento de exploração e produção de petróleo ("upstream") - justificada pelo desinvestimento em Moçambique e pela redução de 5% da produção no Brasil - acabou por ser compensada pelo aumento da utilização da sua refinaria. Já o segmento de renováveis foi impactado pela pressão dos preços grossistas na Península Ibérica.
"As nossas equipas e base de ativos continuaram a apresentar um desempenho robusto durante o segundo trimestre de 2024, apesar do ambiente ainda volátil do preço das matérias-primas", diz Filipe Silva, CEO da empresa.
O investimento líquido totalizou 61 milhões de euros, maioritariamente direcionado para projetos de "upstream" em desenvolvimento no Brasil, bem como ao arranque da exploração na Namíbia.
Olhando apenas para o segundo trimestre, os lucros foram de 299 milhões, mais 16% que no período homólogo. O valor é também superior em relação ao obtido no primeiro trimestre deste ano, 325 milhões.
A queda na produção no segmento de exploração e produção de petróleo ("upstream") - justificada pelo desinvestimento em Moçambique e pela redução de 5% da produção no Brasil - acabou por ser compensada pelo aumento da utilização da sua refinaria. Já o segmento de renováveis foi impactado pela pressão dos preços grossistas na Península Ibérica.
"As nossas equipas e base de ativos continuaram a apresentar um desempenho robusto durante o segundo trimestre de 2024, apesar do ambiente ainda volátil do preço das matérias-primas", diz Filipe Silva, CEO da empresa.
No mesmo comunicado, o responsável lembra ainda que durante o primeiro semestre a Galp concluiu a alienação de ativos "upstream" em Angola e anunciou o desinvestimento da Área 4, em Moçambique. "Estas ações
permitem-nos cristalizar valor, reduzir o risco e focar em projetos de maior retorno alinhados com a estratégia da Galp", acrescenta.
O investimento líquido totalizou 61 milhões de euros, maioritariamente direcionado para projetos de "upstream" em desenvolvimento no Brasil, bem como ao arranque da exploração na Namíbia.