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Lucros da Galp sobem 35% no primeiro trimestre para 337 milhões
A petrolífera viu as receitas decrescerem 1% face aos primeiros três meses de 2023, para os 5.075 milhões de euros. Os resultados foram impulsionados pelas áreas de exploração e produção de petróleo e refinação.
A faturação deslizou 1%, cifrando-se em 5.075 milhões de euros, enquanto os resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) cresceu 13%, atingindo os 974 milhões de euros.
Ainda neste campo, a redução em 7% na produção de petróleo no Brasil acabou por ser compensada pelo aumento da atividade em 58% em Moçambique.
Pelo contrário, as divisões comercial e renováveis penalizaram as contas com o EBITDA a cair 9% e 75% para 64 milhões e 9 milhões, pela mesma ordem. A capacidade instalada de renováveis da Galp manteve-se em 1,4 GW no final do primeiro trimestre.
"O primeiro trimestre de 2024 continua a demonstrar a dinâmica positiva da nossa operação", refere o CEO da Galp no mesmo comunicado. Filipe Silva lembra ainda a descoberta petrolífera na Namíbia e sublinha que esta "grande descoberta comercial deverá apoiar o perfil de crescimento da Galp nas próximas décadas, à medida que reduzimos gradualmente a intensidade carbónica dos nossos negócios "downstream"", que passam desde a refinação até à distribuição dos produtos petrolíferos.
A petrolífera indica ainda que o investimento (CAPEX) ascendeu a 311 milhões de euros, mais 81% do que um ano antes. A Galp detalha que a maioria deste montante foi canalizado para o segmento de produção e exploração ("upstream"), em particular para os projetos no Brasil, com destaque para Bacalhau e Tupi & Iracema, bem como para os trabalhos exploratórios na Namíbia.
Já a dívida da Galp situava-se em 1,5 mil milhões de euros no final do primeiro trimestre, um valor 12% superior ao registado em igual período do ano passado.
Notícia corrigida para expressar os resultados líquidos RCA e não os atribuíveis aos acionistas