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Lucro da EDP aumenta 9% para 343 milhões no semestre

A EDP lucrou, no primeiro semestre deste ano, 343 milhões de euros, mais 9% que um ano antes.

29 de Julho de 2021 às 17:16
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A EDP lucrou 343 milhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 9% em termos homólogos, ajudada por efeitos não recorrentes. Sem esses efeitos, o resultado líquido teria caído 15% para 326 milhões. 

Os resultados foram ajustados pelas alterações no perímetro de consolidação na Península Ibérica em 2020 (hídrica em Portugal e fornecimento de Castejon CCGT e B2C em Espanha) e por efeitos não recorrentes como a contribuição em 2020 para o resultado líquido das 6 centrais hídricas em Portugal, da central CCGT de Castejon e do negócio de comercialização B2C, vendidos em dezembro desse ano, pelos custos com o fecho antecipado da Central a carvão de Sines e com a recompra de dívida também em 2020, tendo este ano tido o efeito não recorrente do ganho com a alienação da CIDE.

No caso dos recorrentes os 326 milhões de euros foram impactos, segundo a EDP, pelos "efeitos adversos do clima nas energias renováveis nos EUA e fraco desempenho da gestão de energia, que foram parcialmente mitigados pela integração da Viesgo e
pelo forte desempenho de nossas operações hídricas e de abastecimento".

Para  este ano a EDP mantém o objetivo de alcançar um lucro recorrente acima dos 800 milhões.

No EBITDA, mantém também a meta de ter uma rentabilidade recorrente de 3,7 mil milhões de euros. No primeiro semestre o EBITDA recorrente caiu 6% para 1,68 mil milhões. Sem as variações cambiais, a redução foi de 1%.

Para o contributo do EBITDA as renováveis penalizaram, já que tiveram uma queda de 7% para mil milhões, devido à tempestade no Texas em fevereiro. A EDP diz mesmo que as condições climatérias e as restrições devido à covid-19 "contribuíram para atrasos
na construção de alguns projectos renováveis nos EUA com entrada prevista na primeira parte deste ano, os quais entraram em operação já no final do primeiro semestre de 2021". Só que a produção hídrica na ibéria mitigou parte deste impacto negativo.

No segmento de redes de eletricidade assistiu a um crescimento de 33% do EBITDA para 587 milhões no primeiro semestre
de integração da Viesgo. Já a comercialização e gestão de energia teve um EBITDA recorrente de 82 milhões, menos 71%, "penalizado pela forte subida dos preços de energia nos mercados grossistas, sobretudo no segundo trimestre, que implicou um forte aumento dos custos de produção e compra de energia, assim como um impacto mark-to-market negativo nos contratos de cobertura de risco". 

Em Junho, a dívida líquida aumentou 8% para 13,2 mil milhões de euros, "impactada pela aceleração do investimento, sobretudo em renováveis e redes, no seguimento do plano estratégico apresentado no início do ano, assim como pelo aumento do investimento em fundo de maneio resultante da optimização da gestão de tesouraria num contexto de elevada liquidez financeira e baixas taxas de juro de curto prazo".O objetivo é fechar o ano com uma dívida entre os 11 e os 11,5 mil milhões.
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