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Lacerda Machado afasta-se do cargo de CEO da EDP
O actual administrador não executivo da TAP afasta a possibilidade de substituir António Mexia na liderança da eléctrica portuguesa, afirmando não ter perfil para essas funções.
Diogo Lacerda Machado afasta a possibilidade de ser presidente executivo da EDP, eliminando assim um cenário que estava a ser equacionado pelo principal accionista da eléctrica portuguesa, a China Three Gorges, tal como o Negócios avançou esta segunda-feira, 9 de Outubro.
O advogado e administrador não executivo da TAP, em declarações ao Eco, retirou o seu nome da lista de potenciais candidatos à sucessão de António Mexia. "Não tenho perfil para ser CEO", afirmou.
Quanto à hipótese de vir a ocupar o lugar de chairman da EDP, actualmente exercido por Eduardo Catroga, Diogo Lacerda Machado não quis fazer comentários à referida publicação.
Diogo Lacerda Machado tem ligações fortes com a China, nomeadamente através da Geocapital, empresa detida por Stanley Ho, e também por ter construído parte da sua carreira profissional em Macau.
A dança de nomes sobre os potenciais sucessores de António Mexia iniciou-se no fim-de-semana, tendo o Expresso avançado com o nome de Francisco Lacerda, actual CEO dos CTT, como outro dos candidatos.
Segundo escreveu o semanário, há vários factores que estão a levar a CTG a ponderar a substituição de Mexia, entre eles o facto de o gestor ter sido constituído arguido na investigação do Ministério Público sobre os CMEC. O enfraquecimento da capacidade negocial da EDP junto do Governo de António Costa e a recente notícia do interesse da Gás Natural Fenosa numa fusão com a eléctrica portuguesa são os outros motivos.
Ainda segundo o Expresso, Mexia considera que ele próprio é a melhor escolha para o lugar, tendo ainda há duas semanas reafirmado a sua disponibilidade para permanecer à frente da empresa.