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Grupo francês Engie sobe lucros em 78% para 5,2 mil milhões em 2022

A empresa irá propor o pagamento de um dividendo de 1,40 euros por ação, o que representará uma distribuição de 65% do lucro líquido.

A francesa Engie nasceu da fusão da Gaz de France com a Suez. A empresa vive um processo de transformação, que assenta na venda das atividades menos rentáveis e nas energias renováveis, serviços energéticos e atividades reguladas. Este caminho visa melhorar a rentabilidade, que caiu nos últimos anos, e impulsionar o lucro. A concentração em atividades reguladas tornará os resultados futuros mais previsíveis. Ao contrário de outras elétricas, a Engie tem a dívida controlada, pelo que não deve ser muito afetada pela subida das taxas de juro.
reuters, bloomberg
21 de Fevereiro de 2023 às 10:59
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O grupo francês Engie obteve lucros de 5.200 milhões de euros em 2022, contra 2.900 milhões em 2021, um aumento de 78,4% explicado pelo aumento dos preços do gás e eletricidade na sequência da guerra na Ucrânia.

Num comunicado hoje divulgado, o grupo energético declarou que o volume de negócios no ano passado atingiu 93.900 milhões de euros, um aumento de 62,2%, enquanto o EBIT (Earnings Before Interest and Taxes) aumentou 47,2% para 9.000 milhões.

A CEO (Chief Executive Officer) da Engie, Catherine MacGregor, disse que durante 2022 o grupo acelerou os investimentos em energias renováveis, uma trajetória que pretende acelerar nos próximos dois anos, garantindo o fornecimento de energia aos seus clientes.

A empresa irá propor o pagamento de um dividendo de 1,40 euros por ação, o que representará uma distribuição de 65% do lucro líquido.

O grupo afirmou que as contas foram negativamente afetadas pela sua contribuição para o gasoduto Nord Stream 2, que foi paralisado por uma fuga, e por provisões para combustível nuclear belga, perdas parcialmente compensadas pela mais-valia resultante da venda da EQUANS.

Além disso, afirmou que os impostos sobre lucros inesperados adotados por alguns países, nomeadamente Bélgica e França, os dois países onde produz a maior parte da sua eletricidade, mas também em Itália, custaram 900 milhões de euros.
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