Notícia
Governo quer salvaguardar "interesse público" na central da EDP em Sines
O Ministério da Economia está a preparar um estudo para tomar uma decisão sobre a extensão da concessão da central a carvão de Sines.
O Governo está a preparar um estudo para decidir o futuro da central a carvão da EDP em Sines. O Ministério da Economia respondeu assim a algumas das perguntas colocadas pelo Bloco de Esquerda em Junho, relativas à extensão da concessão da termoeléctrica.
A central de Sines está abrangida até final de 2017 pelo regime dos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), um mecanismo que garante à EDP uma receita anual fixa pela termoeléctrica. Mas em 2007 a central passou a deter uma licença de produção sem prazo, o que pode vir a custar 400 milhões de euros ao Estado nos próximos 10 anos, calcula o Bloco de Esquerda.
Na carta enviada para a tutela os bloquistas pediam a "correcção deste desequilíbrio contratual muito penalizador para os consumidores".
Em resposta, o Governo diz agora que está a "preparar um estudo que permita fundamentar uma solução que salvaguarde a defesa do interesse público, em particular a protecção ambiental, os interesses das populações locais e os interesses económicos nacionais e locais, bem como garanta a independência na realização desse trabalho".
O Ministério da Economia sublinha que nunca foi realizado um estudo sobre este tema, mas que agora vai fazer uma "análise ampla e detalhada que permita avaliar e concluir" sobre algumas das questões colocadas pelo BE.
Defende assim que as "acções e as medidas concretas a adoptar, relativamente à área da energia, deverão envolver diferentes 'stakeholders' e deverão salvaguardar da melhor forma o interesse público".
"As opções a tomar terão em conta o interesse público e o dos consumidores, salvaguardando todos os investimentos realizados, por essa via, pelo Sistema Eléctrico Nacional", pode-se ler no documento.
EDP investe mais de 300 milhões em Sines
A eléctrica investiu várias centenas de milhões na central a carvão de Sines entre 2008 e 2011 para a actualizar ambientalmente. Foram aplicados um total de 326 milhões de euros na central com 1180 megawatts (MW) de capacidade instalada, com o objectivo de reduzir as emissões de gases de efeitos de estufa.
"Sines é uma das centrais mais eficientes na Península Ibérica, tendo um papel fundamental na segurança de abastecimento do país, em particular em anos de baixa hidraulicidade e eolicidade como aconteceu em 2015", disse recentemente a energética.
A EDP aponta que as "centrais térmicas desempenham cada vez mais um papel de apoio indispensável em sistemas eléctricos com uma forte componente de fontes renováveis intermitentes, como é o caso de Portugal e Espanha".
A central de Sines está abrangida até final de 2017 pelo regime dos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), um mecanismo que garante à EDP uma receita anual fixa pela termoeléctrica. Mas em 2007 a central passou a deter uma licença de produção sem prazo, o que pode vir a custar 400 milhões de euros ao Estado nos próximos 10 anos, calcula o Bloco de Esquerda.
Em resposta, o Governo diz agora que está a "preparar um estudo que permita fundamentar uma solução que salvaguarde a defesa do interesse público, em particular a protecção ambiental, os interesses das populações locais e os interesses económicos nacionais e locais, bem como garanta a independência na realização desse trabalho".
O Ministério da Economia sublinha que nunca foi realizado um estudo sobre este tema, mas que agora vai fazer uma "análise ampla e detalhada que permita avaliar e concluir" sobre algumas das questões colocadas pelo BE.
Defende assim que as "acções e as medidas concretas a adoptar, relativamente à área da energia, deverão envolver diferentes 'stakeholders' e deverão salvaguardar da melhor forma o interesse público".
"As opções a tomar terão em conta o interesse público e o dos consumidores, salvaguardando todos os investimentos realizados, por essa via, pelo Sistema Eléctrico Nacional", pode-se ler no documento.
EDP investe mais de 300 milhões em Sines
A eléctrica investiu várias centenas de milhões na central a carvão de Sines entre 2008 e 2011 para a actualizar ambientalmente. Foram aplicados um total de 326 milhões de euros na central com 1180 megawatts (MW) de capacidade instalada, com o objectivo de reduzir as emissões de gases de efeitos de estufa.
"Sines é uma das centrais mais eficientes na Península Ibérica, tendo um papel fundamental na segurança de abastecimento do país, em particular em anos de baixa hidraulicidade e eolicidade como aconteceu em 2015", disse recentemente a energética.
A EDP aponta que as "centrais térmicas desempenham cada vez mais um papel de apoio indispensável em sistemas eléctricos com uma forte componente de fontes renováveis intermitentes, como é o caso de Portugal e Espanha".