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Governo prepara novo pacote de medidas para reduzir preço da energia
"O Executivo está empenhado em tomar medidas para reduzir preços da energia", garante o Executivo de Passos Coelho na carta de intenções envida ao FMI, a serem tomadas "nos próximos meses".
O Governo comprometeu-se, uma vez mais, em reduzir os custos da energia, com reflexos para os consumidores, na carta enviada ao Fundo Monetário Internacional (FMI), esta quinta-feira divulgada.
"Preparámos uma série de medidas", escreve o Executivo, que irão fazer com que as reduções de custos sejam "reflectidas nos preços de electricidade" dos consumidores finais (de baixos rendimentos), do gás de garrafa e gás natural e dos combustíveis. "Muitas destas medidas serão implementadas nos próximos meses", compromete-se a tutela.
A contribuição extraordinária, introduzida em 2014, "irá igualmente ser mantida no próximo ano" e o Governo volta a afirmar que irá continuar a "garantir que [a taxa] não será repassada para os consumidores finais".
Lidar com as rendas excessivas que ainda restem
O Governo assume que a "eliminação da dívida [associada ao défice tarifário" até 2020 irá ainda necessitar "aumentos de preços acima da inflação", defendendo contudo que já tomou "medidas significativas para aliviar pressões sobre o défice tarifário energético".
Nesse contexto, irá continuar a identificar mais opções políticas para "melhor dividir o fardo do ajustamento entre todos os ‘stakeholders’" incluindo lidar "qualquer rendas excessivas remanescentes no sector".
O Governo garante ainda que está assim a implementar medidas para "prevenir o risco de sobrecompensar nos cálculos de ajustamento (revisibilidade) do esquema dos CMEC [custos de manutenção do equilíbrio contratual] na sequência da identificação do "problema de distorção mercados de serviços de sistema" pelo próprio Executivo e "sublinhado nos relatórios dos reguladores relevantes".