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Galpgate: Petrolífera vai ter "especial cuidado" nos convites feitos a políticos

Depois da polémica com o Galpgate, a petrolífera vai avaliar as "obrigações a que as outras entidades estão sujeitas" para ter isto em conta na hora de endereçar convites.

Miguel Baltazar/Negócios
28 de Outubro de 2016 às 17:40
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A Galp garante que vai ter um "especial cuidado" nos convites futuros a governantes e políticos. Depois da polémica com os convites feitos pela Galp a três secretários de Estado, a empresa diz que vai passar a ter mais cuidado.

O presidente executivo da Galp comentou o caso conhecido como "Galpgate" e garante que actuou de "acordo com os princípios" com que outras empresas actuam e sempre "de acordo com a lei".

"Actuámos de forma transparente e de acordo com as práticas usuais, e fizemos na obrigação como patrocinadores da selecção nacional", disse Carlos Gomes da Silva esta sexta-feira, 28 de Outubro, durante a apresentação de resultados trimestrais.

O gestor destacou que o "sentido social" deste tipo de convites sofreu uma alteração com este caso. "Há uma mudança de paradigma e nenhuma empresa pode ficar indistinta a isso".

Depois do Galpgate, a petrolífera considera que o "sentido social" destes convites vai sofrer mudanças, que a empresa pretende incorporar na sua política de relações públicas.

Gomes da Silva disse que a empresa vai proceder a uma avaliação "para perceber quais são as obrigações a que as outras entidades estão sujeitas para depois incorporá-las. É relativamente fácil".

A polémica do "Galpgate" surgiu depois do Euro 2016, quando a revista Sábado avançou que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais aceitou um convite da empresa para assistir a um jogo do campeonato europeu.

O caso ganhou uma dimensão política pois o governante tem entre mãos o dossier da taxa extraordinária sobre energia (CESE) que a Galp contesta em tribunal.
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