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Galp produz mais petróleo e produtos petrolíferos

A Galp aumentou os volumes de produção de petróleo e a refinação. As vendas também subiram se incluídos todos os segmentos. Mas tanto nos produtos petrolíferos como no gás natural as vendas ao consumidor final caíram.

1039 – Galp Energia – A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva surge na posição 1.039 da lista, sendo a segunda maior cotada portuguesa. Perdeu 195 posições face ao “ranking” de 2014.
Bloomberg
12 de Outubro de 2015 às 07:53
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A Galp está a aumentar os volumes de crude produzido e a quantidade de produtos processados nas suas refinarias. O terceiro trimestre da Galp, que divulgou esta segunda-feira, 12 de Outubro, os dados preliminares da sua actividade, em antecipação dos resultados do terceiro trimestre que serão divulgados a 26 de Outubro, foi assim de sinal positivo nas áreas de exploração e produção bem como refinação e distribuição.

De acordo com o comunicado ao mercado, o aumento da produção média (considerando a produção "net entitlement", ou seja, a que tem impacto nas contas da Galp já que é a que se refere ao que a empresa tem direito depois do pagamento de impostos e comissões onde tem concessões) foi de 55,7%, face ao trimestre homólogo, e de 7,5% face ao trimestre anterior. à Galp coube uma produção, no terceiro trimestre deste ano, de 43,9 mil barris de petróleo equivalente por dia (kboepd), o que se eleva para 45,6 mil barris de petróleo equivalente se considerada a produção média "working interest" (com impostos e comissões de exploração), mais 43,7%. O que significa que a produção de petróleo atingiu 42,2 mil barris por dia, de acordo com os dados da Galp.

A esta subida não ficará alheio o contributo da terceira unidade de produção no Brasil, e ao contributo da quarta unidade que não estavam instaladas há um ano antes.

Na refinação, a Galp teve um trimestre também de crescimento. As matérias primas processadas aumentaram 17,5% para totalizaram 29.814 mil barris de petróleo equivalente, o que se manteve estável face ao trimestre anterior. A Galp não divulga nesta fase a margem de refinação que obteve, mas a nível internacional o benchmark foi, no trimestre, em média de 6,2 dólares por barril. 

Já a venda de produtos petrolíferos atingiu os 4,8 milhões de toneladas, mais 8,7%, mas à conta da actividade grossista. Já que a clientes directos o volume do negócio caiu 0,6% para 2,4 milhões de toneladas. 

A actividade ao cliente directo da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva, também caiu, em volume, no gás natural e electricidade. Caiu 3,4% para 933 milhões de metros cúbicos. Mas se considerados o "trading" (mercados internacionais) que subiu 36,3% as vendas totais aumentaram 13,5% para 1.909 milhões de metros cúbicos. Já é o segundo trimestre consecutivo em que as vendas em "trading" são maiores do que as vendas a clientes directos. 


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