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Espanhola Isolux vai pedir protecção contra credores

Três meses depois de apresentado o pré-concurso de credores e sem investidor à vista, a empresa tenta o último passo antes de uma possível liquidação. De acordo com a EFE, proposta será aprovada terça-feira pela administração.

DR
02 de Julho de 2017 às 22:27
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A empresa espanhola Isolux Corsán vai pedir esta terça-feira a protecção contra credores, depois de ter ficado pelo caminho a possibilidade de um financiamento para salvar a empresa e tudo apontando para que o cenário que se segue seja o da liquidação ordenada da companhia, avança o jornal espanhol Expansión, citando a agência EFE.

A decisão da companhia de concessões, energia, construção e serviços para a indústria é tomada três meses depois de o grupo e de seis entidades a ele pertencentes se terem apresentado a pré-concurso de credores, numa altura em que a dívida financeira ascendia a 1.000 milhões de euros e de 500 milhões aos mais de 3.800 trabalhadores.

As entidades em causa são, de acordo com o mesmo meio, a Corsán-Corviam Construcción, a GIC Concesiones, a Isolux Corsán Inmobiliaria, a Isolux Corsán Servicios, a Isolux Energy Investments e a Isolux Ingeniería.

Na sequência do pedido de protecção, a aprovar terça-feira em conselho de administração, este órgão vai demitir-se e será substituído por três administradores escolhidos pelos actuais accionistas e credores da Isolux. A decisão passará também pela assembleia-geral que decorre no mesmo dia 4 de Julho.

A empresa teve em curso entretanto um plano de viabilização que passaria por concentrar os projectos rentáveis numa nova firma, a Goodco. Em paralelo decorreram contactos com um investidor que poderia injectar 180 milhões de euros na empresa e assumir todas as responsabilidades.

Desde Dezembro, o Caixabank – dono do BPI – é o principal accionista da empresa, a que se juntam o Santander e o Bankia.

Em Portugal, a Isolux Corsán viu ser-lhe adjudicada a empreitada de electrificação do troço Caíde-Marco, da Linha do Douro, num investimento de 6,2 milhões de euros. Em Março do ano passado, a empresa chegou ainda a ser dada como estando interessada na compra da Ascendi à Mota-Engil e Novo Banco.

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