Notícia
Escassez de gás poderá resultar em cortes de eletricidade no Reino Unido
O Reino Unido depende fortemente do gás para produzir electricidade. Centrais eléctricas alimentadas a gás produzem mais de 40% da electricidade do país. A electricidade é também importada da Europa continental.
06 de Outubro de 2022 às 16:55
Os britânicos poderão sofrer cortes de energia de cerca de três horas por dia este inverno devido à escassez de gás, indicou esta quinta-feira o operador de rede de energia do país, o National Grid Electricity System Operator.
Num relatório, a empresa disse que este é um cenário improvável, embora tenha advertido que as roturas de abastecimento, caso a actual crise energética se agrave, são uma possibilidade.
A empresa indicou que eventuais interrupções ocorreriam durante as horas de maior consumo, de manhã ou ao início da tarde, e que os consumidores seriam alertados com antecedência.
Contudo, a entidade também salientou que, em princípio, não se espera que os agregados familiares enfrentem problemas.
A entidade anunciou ainda que vai lançar em 01 de Novembro um programa de incentivos às empresas e agregados familiares para reduzir o consumo de electricidade em períodos de pico.
O Reino Unido depende fortemente do gás para produzir electricidade. Centrais eléctricas alimentadas a gás produzem mais de 40% da electricidade do país. A electricidade é também importada da Europa continental.
A National Grid, que gere a rede na Inglaterra, Escócia e País de Gales, reconheceu que a invasão russa da Ucrânia criou "turbulência e volatilidade sem precedentes" nos mercados energéticos e que muitos países europeus tiveram de procurar fornecimentos alternativos.
Embora o Reino Unido seja muito menos dependente do gás russo do que a Europa continental, pode ainda ser afectado pelos efeitos da escassez de abastecimento no continente.
O relatório publicado hoje mantém a expetativa de que haverá gás suficiente para fornecer o país a níveis de electricidade semelhantes aos de invernos anteriores, também considera outros cenários que poderão surgir.
Por exemplo, uma agravamento da crise energética na Europa resultaria na falta de gás suficiente para abastecer o país, uma situação em que os distribuidores seriam forçados a cortar o abastecimento às casas e empresas durante cerca de três horas por dia.
Nesse caso mais extremo, os clientes seriam avisados, o que provavelmente ocorreria entre as 16:00 e as 19:00 locais (mesma hora em Lisboa) e seria feito em rotação entre diferentes áreas do país.
"Na improvável eventualidade de nos encontrarmos numa tal situação, isso significaria que alguns clientes poderiam ficar sem energia em períodos pré-definidos durante o dia durante blocos de três horas", refere a National Grid.
Os avisos da entidade britânica são similares aos da Agência Internacional de Energia (AIE), baseada em Paris, que disse no relatório trimestral publicado na segunda-feira que os membros da União Europeia poderão ter de reduzir o seu consumo em até 13%, no caso de uma suspensão total do fornecimento proveniente da Federação Russa.
A União Europeia decidiu na sexta-feira impor uma redução no consumo de eletricidade de 05 por cento durante as horas de maior consumo antecipando um corte das importações de gás natural da Rússia.
Num relatório, a empresa disse que este é um cenário improvável, embora tenha advertido que as roturas de abastecimento, caso a actual crise energética se agrave, são uma possibilidade.
Contudo, a entidade também salientou que, em princípio, não se espera que os agregados familiares enfrentem problemas.
A entidade anunciou ainda que vai lançar em 01 de Novembro um programa de incentivos às empresas e agregados familiares para reduzir o consumo de electricidade em períodos de pico.
O Reino Unido depende fortemente do gás para produzir electricidade. Centrais eléctricas alimentadas a gás produzem mais de 40% da electricidade do país. A electricidade é também importada da Europa continental.
A National Grid, que gere a rede na Inglaterra, Escócia e País de Gales, reconheceu que a invasão russa da Ucrânia criou "turbulência e volatilidade sem precedentes" nos mercados energéticos e que muitos países europeus tiveram de procurar fornecimentos alternativos.
Embora o Reino Unido seja muito menos dependente do gás russo do que a Europa continental, pode ainda ser afectado pelos efeitos da escassez de abastecimento no continente.
O relatório publicado hoje mantém a expetativa de que haverá gás suficiente para fornecer o país a níveis de electricidade semelhantes aos de invernos anteriores, também considera outros cenários que poderão surgir.
Por exemplo, uma agravamento da crise energética na Europa resultaria na falta de gás suficiente para abastecer o país, uma situação em que os distribuidores seriam forçados a cortar o abastecimento às casas e empresas durante cerca de três horas por dia.
Nesse caso mais extremo, os clientes seriam avisados, o que provavelmente ocorreria entre as 16:00 e as 19:00 locais (mesma hora em Lisboa) e seria feito em rotação entre diferentes áreas do país.
"Na improvável eventualidade de nos encontrarmos numa tal situação, isso significaria que alguns clientes poderiam ficar sem energia em períodos pré-definidos durante o dia durante blocos de três horas", refere a National Grid.
Os avisos da entidade britânica são similares aos da Agência Internacional de Energia (AIE), baseada em Paris, que disse no relatório trimestral publicado na segunda-feira que os membros da União Europeia poderão ter de reduzir o seu consumo em até 13%, no caso de uma suspensão total do fornecimento proveniente da Federação Russa.
A União Europeia decidiu na sexta-feira impor uma redução no consumo de eletricidade de 05 por cento durante as horas de maior consumo antecipando um corte das importações de gás natural da Rússia.