Notícia
Emissões pelo uso de fontes fósseis para gerar energia aumentam 10% em Portugal
De acordo com o Eurostat, as emissões poluentes geradas pela queima de combustíveis fósseis para geração de eletricidade aumentaram 10% no país em 2022. Apenas a Bulgária superou esta marca, com um aumento de 12%.
Portugal foi o segundo país da União Europeia (UE) onde as emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes da combustão de combustíveis fósseis (petróleo e derivados, gás natural, carvão) para produção de energia mais aumentaram em 2022.
De acordo com o dados mais recentes do Eurostat, divulgados esta sexta-feira, no ano passado as emissões poluentes geradas pela queima de combustíveis fósseis para geração de eletricidade aumentaram 10% no país. Apenas a Bulgária superou esta marca, com um aumento de 12%, enquanto Malta ficou em terceiro lugar com uma subida de 4,1%.
No extremo oposto, as emissões de CO2 provenientes do uso de energia diminuíram em 17 países da UE em 2022. A maior queda foi registada nos Países Baixos (-12,8%), seguindo-se o Luxemburgo (-12%), Bélgica (-9,7%) e Hungria (-8,6%). No global dos 27 países, a redução foi de 2,8%.
Os dados do Eurostat mostram também que a Alemanha é responsável por um quarto das emissões totais de CO2 da União Europeia provenientes da queima de combustíveis fósseis para uso energético. Itália e Polónia (com 12,4% cada) e França (10,7%) ocupam também os lugares de topo da lista de maiores emissores de CO2 na UE.
Segundo as estimativas do Eurostat, no ano passado as emissões de CO2 a partir de fontes fósseis para gerar energia atingiram quase 2,4 gigatoneladas, ou seja, menos 2,8% face a 2021. As emissões de dióxido de carbono do uso de energia representam cerca de 75% de todas as emissões de gases com efeito de estufa (de origem humana) na UE.
Os dados agregados mostram que as emissões de CO2 provenientes de combustíveis fósseis sólidos (carvão e xisto betuminoso) aumentaram ligeiramente na UE (+3 pontos percentuais), enquanto as emissões de petróleo e produtos petrolíferos permaneceram aproximadamente os mesmos nível de 2021 (+1 pp).
Por outro lado, as emissões de CO2 provenientes do gás natural diminuíram significativamente (-13 pontos percentuais), refletindo os esforços dos países da UE para atingir a meta voluntária de redução da procura de gás (-15%) imposta por Bruxelas até março de 2023.
De acordo com o dados mais recentes do Eurostat, divulgados esta sexta-feira, no ano passado as emissões poluentes geradas pela queima de combustíveis fósseis para geração de eletricidade aumentaram 10% no país. Apenas a Bulgária superou esta marca, com um aumento de 12%, enquanto Malta ficou em terceiro lugar com uma subida de 4,1%.
Os dados do Eurostat mostram também que a Alemanha é responsável por um quarto das emissões totais de CO2 da União Europeia provenientes da queima de combustíveis fósseis para uso energético. Itália e Polónia (com 12,4% cada) e França (10,7%) ocupam também os lugares de topo da lista de maiores emissores de CO2 na UE.
Segundo as estimativas do Eurostat, no ano passado as emissões de CO2 a partir de fontes fósseis para gerar energia atingiram quase 2,4 gigatoneladas, ou seja, menos 2,8% face a 2021. As emissões de dióxido de carbono do uso de energia representam cerca de 75% de todas as emissões de gases com efeito de estufa (de origem humana) na UE.
Os dados agregados mostram que as emissões de CO2 provenientes de combustíveis fósseis sólidos (carvão e xisto betuminoso) aumentaram ligeiramente na UE (+3 pontos percentuais), enquanto as emissões de petróleo e produtos petrolíferos permaneceram aproximadamente os mesmos nível de 2021 (+1 pp).
Por outro lado, as emissões de CO2 provenientes do gás natural diminuíram significativamente (-13 pontos percentuais), refletindo os esforços dos países da UE para atingir a meta voluntária de redução da procura de gás (-15%) imposta por Bruxelas até março de 2023.