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EDPR entra no Chile com portefólio solar e eólico

A EDP Renováveis vai investir até 31 milhões de euros para entrar no mercado chileno com um portefólio solar e eólico com 628 MW.

A maioria da energia consumida na ilha da Graciosa é agora proveniente de fontes renováveis.
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Rita Faria afaria@negocios.pt 28 de Maio de 2021 às 07:48

A EDP Renováveis vai entrar no mercado chileno, através da aquisição de um portefólio eólico e solar com 628 MW que poderá custar à empresa liderada por Miguel Stilwell até 38 milhões de dólares (cerca de 31,2 milhões de euros).

Em comunicado enviado à CMVM, a EDP adianta que foram alcançados dois acordos separados com a Atacama Energy Holdings SpA e com a Lader Energy Chile SpA para a compra deste portefólio, cujo arranque de operações é esperado entre 2023 e 2025.

Deste portefólio fazem parte um parque eólico de 77 MW com um Contrato de Aquisição de Energia ("CAE") a 20 anos, que deverá entrar em operação em 2023, 551 MW de projetos em desenvolvimento, incluindo dois projetos eólicos com um total de 297 MW e um projeto solar de 254 MWac, que participarão nos próximos leilões regulados e no mercado de CAEs no Chile, pretendendo entrar em operação até 2025.

"Este portefólio permite à EDPR estabelecer a sua presença no Chile com um portefólio de dimensão, tecnologicamente diversificado e em diferentes fases de desenvolvimento, incluindo 77 MW de capacidade eólica já assegurada", refere a empresa no comunicado.

A EDPR acrescenta que procurará oportunidades adicionais de crescimento em eólica, solar e hidrogénio verde no país, com o objetivo de participar ativamente na transição energética no Chile.

"Este portefólio reforça também a presença da EDPR na LatAm, onde atualmente tem 0,4 GW de capacidade operacional e 1,1 GW de capacidade assegurada no Brasil e 0,5 GW assegurados na Colômbia. A entrada no mercado Chileno está dentro do contexto do Plano de Negócios 2021-25 da EDPR, oferecendo diversificação e opcionalidade de crescimento, reforçando a posição da EDPR como líder global em renováveis", conclui.

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