Notícia
EDP contrata StormHarbour para titularização de défice tarifário
A EDP está a lançar nova operação de titularização do défice tarifário. Desta feita relativo ao sobrecusto de 2016.
Negócios
18 de Julho de 2016 às 09:25
- 3
- ...
A EDP contratou a StormHarbour para promover nova titularização de créditos da EDP Serviço Universal. A empresa quer transferir a dívida relativa ao sobrecusto de 2016 com a aquisição de energia aos produtores em regime especial.
A empresa diz em comunicado que "a StormHarbour foi mandatada para actuar como 'sole arranger' e 'joint lead manager' e o JP Morgan foi mandatado como 'joint lead managers'" para "uma operação de titularização de créditos detidos pela EDP Serviço Universal, relativos ao diferimento, pelo período de cinco anos, da recuperação do sobrecusto de 2016 com a aquisição de energia aos produtores em regime especial".
A eléctrica acrescenta que o montante em dívida relativo ao sobrecusto de 2016 é de 800 milhões de euros.
Esta segunda-feira, 18 de Julho, iniciam-se contactos com investidores para esta titualização, acrescenta a eléctrica em comunicado.
Esta não é a primeira vez que a EDP contrata a StormHarbour para avançar com estas titularizações do défice tarifário. Em declarações recentes, o secretário de Estado da Energia, Jorge Sanches, admitiu que a dívida tarifária não ficaria paga em 2020, como previsto pelo anterior Governo. Acrescentou: "se tudo corre bem" poderá ficar paga em 2025/26. Actualmente a dívida é de 5,2 mil milhões de euros.
A EDP é a empresa que detém os créditos. O Estado queixa-se, por outro lado, de pagar muito pelos juros dessa dívida, pelo que, acrescentou Jorge Sanches, estará a trabalhar com a ERSE, Direcção-Geral da Energia e Banco de Portugal uma forma de reduzir esse serviço de dívida. O Expresso avançou que uma hipótese, para a dívida futura, é a de propor ao BCE que compre essa dívida.
A EDP tem avançado com várias operações de titularização do défice tarifário. Agora volta a avançar para a dívida referente ao sobrecusto de 2016.
A StormHarbour é conhecida em Portugal por ter sido uma das assessoras do IGCP, para avaliar as perdas das empresas públicas com a celebração de contratos de cobertura de risco ("swaps" e definir os contratos designados complexos, o que aliás na altura suscitou algumas questões por parte dos partidos com assento parlamentar. O Bloco de Esquerda, por exemplo, colocou mesmo algumas questões sobre a StormHarbour, que é liderada pelo português António Carocino.
A empresa diz em comunicado que "a StormHarbour foi mandatada para actuar como 'sole arranger' e 'joint lead manager' e o JP Morgan foi mandatado como 'joint lead managers'" para "uma operação de titularização de créditos detidos pela EDP Serviço Universal, relativos ao diferimento, pelo período de cinco anos, da recuperação do sobrecusto de 2016 com a aquisição de energia aos produtores em regime especial".
Esta segunda-feira, 18 de Julho, iniciam-se contactos com investidores para esta titualização, acrescenta a eléctrica em comunicado.
Esta não é a primeira vez que a EDP contrata a StormHarbour para avançar com estas titularizações do défice tarifário. Em declarações recentes, o secretário de Estado da Energia, Jorge Sanches, admitiu que a dívida tarifária não ficaria paga em 2020, como previsto pelo anterior Governo. Acrescentou: "se tudo corre bem" poderá ficar paga em 2025/26. Actualmente a dívida é de 5,2 mil milhões de euros.
A EDP é a empresa que detém os créditos. O Estado queixa-se, por outro lado, de pagar muito pelos juros dessa dívida, pelo que, acrescentou Jorge Sanches, estará a trabalhar com a ERSE, Direcção-Geral da Energia e Banco de Portugal uma forma de reduzir esse serviço de dívida. O Expresso avançou que uma hipótese, para a dívida futura, é a de propor ao BCE que compre essa dívida.
A EDP tem avançado com várias operações de titularização do défice tarifário. Agora volta a avançar para a dívida referente ao sobrecusto de 2016.
A StormHarbour é conhecida em Portugal por ter sido uma das assessoras do IGCP, para avaliar as perdas das empresas públicas com a celebração de contratos de cobertura de risco ("swaps" e definir os contratos designados complexos, o que aliás na altura suscitou algumas questões por parte dos partidos com assento parlamentar. O Bloco de Esquerda, por exemplo, colocou mesmo algumas questões sobre a StormHarbour, que é liderada pelo português António Carocino.
