A Energias de Portugal (EDP) "assinou um contrato de financiamento, com um grupo de 16 bancos nacionais e internacionais, no montante de 2 mil milhões de euros com o prazo de cinco anos" e uma taxa de juro Euribor acrescida de 1,1%.

Este financiamento, avança a EDP, "será usado principalmente para refinanciar um empréstimo sindicado de 1.600 milhões de euros contratado em Janeiro de 2013 e que vencia em Janeiro de 2017 (50%) e Janeiro de 2018 (50%), o qual será reembolsado antecipadamente e cancelado". "Pretende-se assim prolongar a vida média da dívida da EDP e reforçar a flexibilidade financeira do grupo", refere a empresa em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Ao realizar este empréstimo, a EDP estará a aproveitar o nível baixo das taxas de juro para substituir dívida emitida em 2013 a custos mais elevados do que os actuais.

No mesmo documento, a eléctrica liderada por António Mexia explica que este "financiamento engloba duas tranches: tranche A (correspondente a 75% do total) com o formato de ‘Term Loan’ e a tranche B (correspondente a 25% do total) com o formato Revolving Credit Facility (‘RCF’)".

"A transacção foi organizada pela própria EDP, na modalidade de Club Deal, contando com a participação dos seguintes bancos internacionais: Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, Banco BPI, Banco Popular Español, Banco Santander Totta, Bank of China (Luxemburgo), The Bank of Tokyo Mitsubishi UFJ, BNP Paribas, Caixabank, Citigroup Global Markets, Deutsche Bank Luxembourg, HSBC Bank, ING Bank, J.P. Morgan, Mediobanca International, The Royal Bank of Scotland e Société Générale. O BNP Paribas actua também como agente", revela a EDP.