Notícia
EDP vende 641 milhões de euros do défice tarifário
A EDP acordou vender mais uma parcela do défice tarifário. Em causa estão 641 milhões de euros.
12 de Junho de 2018 às 18:34
A EDP Serviço Universal vendeu uma parcela do défice tarifário de 2018 à Tagus. A parcela ascende a 641 milhões de euros, revela a eléctrica em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A empresa liderada por António Mexia revelou que "acordou ceder uma parcela do défice tarifário de 2018, no montante de 641 milhões de euros, e respectivos juros".
A EDP explica que o défice tarifário deste ano "resultou do diferimento por cinco anos da recuperação do sobrecusto de 2018 (incluindo ajustamentos de 2016 e 2017) relacionado com a aquisição de energia aos produtores em regime especial."
Para financiar esta operação, a Tagus vai emitir dívida, sendo que 5% serão subscritos pela EDP. "A Tagus financiará a aquisição desta parcela do défice tarifário através da emissão de 650 milhões de euros de instrumentos de dívida sénior, dos quais 5% serão retidos pela EDP SU (para cumprir com as regras de retenção Europeias e dos Estados Unidos), com uma yield de 1,1%, cupão de 1,1%, e rating esperado de A1/A-, atribuído pela Moody’s e Fitch, respectivamente", adianta a mesma fonte.
A dívida tarifária é gerada para que os sobrecustos anuais com os incentivos à produção de electricidade em regime especial não sejam reflectidos logo na factura, o que iria provocar um aumento abrupto dos preços da luz. Ao criar um passivo, atira-se para o futuro o pagamento gradual do valor que a EDP Serviço Universal tem a receber pela compra da electricidade, diluindo assim os efeitos dos sobrecustos nas facturas das famílias e empresas. De forma a receber o dinheiro mais cedo, a EDP tem vindo a desfazer-se gradualmente da dívida tarifária que detém, passando para terceiros os recebimentos futuros.
A empresa liderada por António Mexia revelou que "acordou ceder uma parcela do défice tarifário de 2018, no montante de 641 milhões de euros, e respectivos juros".
Para financiar esta operação, a Tagus vai emitir dívida, sendo que 5% serão subscritos pela EDP. "A Tagus financiará a aquisição desta parcela do défice tarifário através da emissão de 650 milhões de euros de instrumentos de dívida sénior, dos quais 5% serão retidos pela EDP SU (para cumprir com as regras de retenção Europeias e dos Estados Unidos), com uma yield de 1,1%, cupão de 1,1%, e rating esperado de A1/A-, atribuído pela Moody’s e Fitch, respectivamente", adianta a mesma fonte.
A dívida tarifária é gerada para que os sobrecustos anuais com os incentivos à produção de electricidade em regime especial não sejam reflectidos logo na factura, o que iria provocar um aumento abrupto dos preços da luz. Ao criar um passivo, atira-se para o futuro o pagamento gradual do valor que a EDP Serviço Universal tem a receber pela compra da electricidade, diluindo assim os efeitos dos sobrecustos nas facturas das famílias e empresas. De forma a receber o dinheiro mais cedo, a EDP tem vindo a desfazer-se gradualmente da dívida tarifária que detém, passando para terceiros os recebimentos futuros.