Notícia
EDP: Seca faz disparar custos de electricidade vendida em mais de 50%
Segundo as contas da eléctrica portuguesa, a electricidade produzida pelas hídricas está reduzida a metade do valor de um ano médio e a 40% face ao ano passado devido às medidas de poupança para fazer frente à seca.
22 de Novembro de 2017 às 10:19
O recurso a outras fontes de produção de electricidade que não a hídrica, devido aos efeitos da seca prolongada que obrigam à poupança de água nas albufeiras, está a fazer aumentar os custos da EDP, que contabiliza que nos primeiros nove meses do ano o custo médio da electricidade vendida subiu 53% em relação ao período homólogo, segundo afirmou à Antena 1.
A estratégia de poupança de água nas albufeiras das barragens leva a que a electricidade produzida pelas hídricas esteja reduzida a metade do valor de um ano médio e a 40% face ao ano passado. "Tem os seus custos, tanto económicos como para o ambiente," reconhece Vítor Silva, responsável pela gestão da operação das centrais hídricas da EDP Produção,
Em consequência, as centrais a gás natural duplicaram a produção e a geração de electricidade a partir de carvão também aumentaram. Até Setembro, as emissões de dióxido de carbono (CO2) aumentaram 40% na Península Ibérica, acrescenta a Antena 1.
Apesar de na barragem de Castelo de Bode, devido a ter sido limitado o funcionamento da central eléctrica, o cenário ser mais tranquilo – "confortável", nas palavras de Vítor Silva - há outras barragens onde, por o nível de água estar baixo, a situação é de vigilância. São os casos de Vilar-Tabuaço, Póvoa, Santa Luzia, Aguieira e Caldeirão.
(notícia corrigida às 13:11, com atribuição dos dados à EDP)
A estratégia de poupança de água nas albufeiras das barragens leva a que a electricidade produzida pelas hídricas esteja reduzida a metade do valor de um ano médio e a 40% face ao ano passado. "Tem os seus custos, tanto económicos como para o ambiente," reconhece Vítor Silva, responsável pela gestão da operação das centrais hídricas da EDP Produção,
Apesar de na barragem de Castelo de Bode, devido a ter sido limitado o funcionamento da central eléctrica, o cenário ser mais tranquilo – "confortável", nas palavras de Vítor Silva - há outras barragens onde, por o nível de água estar baixo, a situação é de vigilância. São os casos de Vilar-Tabuaço, Póvoa, Santa Luzia, Aguieira e Caldeirão.
(notícia corrigida às 13:11, com atribuição dos dados à EDP)