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EDP Renováveis com lucros de 319 milhões até setembro
A EDP Renováveis viu os seus lucros descerem 7% até setembro para 319 milhões de euros.
A EDP Renováveis fechou os primeiros nove meses deste ano com lucros de 319 milhões de euros, o que representa uma quebra de 7% face os 342 milhões obtidos no mesmo período do ano passado.
Até setembro, o EBITDA caiu 12% para 1.074 milhões de euros enquanto as receitas desceram 8% para 1.259 milhões, com o impacto da queda da capacidade e do recurso eólico, assim como dos efeitos cambiais, a não ser compensado pelos preços de venda mais elevados.
Segundo os dados comunicados pela empresa à CMVM, os custos operacionais (Opex) subiram 4% em termos homólogos para 437milhões enquanto o Core Opex por MW médio em operação foi 3% superior, "dados os custos antecipados para suportar o crescimento esperado para os próximos anos".
No final de setembro, a dívida líquida da empresa totalizava 3.232 milhões de euros, mais 4% face ao período homólogo, "refletindo, por um lado, a caixa gerada por ativos e, por outro lado, investimentos feitos no período e transação cambial", justifica a EDP Renováveis no comunicado.
O braço de energias verdes da EDP tinha, no final de setembro, um portefólio de ativos operacionais de 11,5 GW, com vida média de 9 anos, dos quais 11,0 GW totalmente consolidados e 560 MW consolidados por equity (Espanha, EUA, e Offshore).
Nos últimos 12 meses construiu 875 MW, incluindo uma participação de 50% num portfólio solar de 278 MW nos EUA. "Durante esse período, seguindo a sua estratégia de Sell-down, a EDPR concluiu com êxito o Sell-down de toda a sua participação no parque eólico de 137 MW Babilonia no Brasil e desmantelou 18 MW em Espanha para re-potenciação desse mesmo parque eólico", resume a empresa.
No total, a variação líquida anual consolidada do portfólio da EDPR foi de +712 MW.
No que respeita à produção, nos primeiros nove meses deste ano a EDP Renováveis produziu 20,4 TWh de energia limpa, menos 7% do que no mesmo período de 2019, o que, segundo a empresa, segue "a linha de menor capacidade instalada após a execução da estratégia de Sell-down".