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EDP promovida a "outperform" pela Macquarie, que vê potencial de 15%

A casa de investimento Macquarie dá uma recomendação mais positiva à EDP, movimento que é acompanhado de uma melhoria do preço-alvo da cotada.

Miguel Baltazar
19 de Outubro de 2018 às 14:48
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A Macquarie reviu em alta a recomendação atribuída à EDP, que passa de "neutral" para "outperform", reconhecendo desta forma à cotada um desempenho acima das pares do sector. O preço-alvo também foi aumentado pela mesma casa de investimento.    


Este é apenas um resumo da nota de investimento publicada pela Bloomberg, pelo que o Negócios não teve acesso à justificação avançada pela Macquarie para a mudança de posição. Ainda de acordo com os dados da Bloomberg, a EDP tinha até agora cinco recomendações de compra, catorze para manter e uma de venda.

Já o preço-alvo da eléctrica foi fixado pela Macquarie nos 3,60 euros, 20 cêntimos acima do preço avançado anteriormente pela mesma entidade. Com esta revisão, a casa de investimento vê a EDP a negociar 15% acima do preço de fecho da última sessão. Comparativamente ao valor oferecido pela China Three Gorges na OPA à EDP, os 3,26 euros por acção, a casa de investimento atribui um valor superior em 10%.

Os analistas convergem para um preço-alvo de 3,41 euros, um valor que aumentou em 15% nos últimos seis meses, e cujos preços variam entre os 2,91 euros e os 4,10 euros.

Esta sexta-feira, 19 de Outubro, a eléctrica liderada por António Mexia está a valorizar acima de 1%, tendo atingido os 3,186 euros durante a sessão, após uma subida máxima de 1,53%.

A "promoção" da EDP pela Macquarie é publicada um dia após o lançamento dos dados de produção de electricidade da empresa. Esta cresceu 5% nos três primeiros trimestres de 2018 face ao período homólogo, segundo revelou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Paralelamente, a eléctrica mantém o braço de ferro com o Estado, que decretou a devolução de uma sobrecompensação de 285 milhões de euros no âmbito dos CMEC, que, de acordo com Mexia, já levou à retirada de um dos principais accionistas, o Capital Group. Já a OPA dos chineses à eléctrica portuguesa mantém-se em suspenso, não tendo ainda reunido todas as aprovações necessárias para avançar.


Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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