Notícia
EDP põe à venda três hídricas no Brasil
A redução do investimento em produção hidroelétrica até 2025 é um dos eixos da estratégia da EDP Brasil.
A EDP Brasil quer vender três das seis centrais hídricas que detém neste país. O objetivo é desinvestir nesta fonte de energia para apostar mais no solar.
A redução do investimento em produção hidroelétrica até 2025 é um dos eixos da estratégia da EDP Brasil, de forma a diminuir o risco associado à fonte hídrica, "em função da volatilidade de preços desta modalidade", informa fonte oficial da empresa, em declarações ao Negócios. "Nesse sentido, a empresa tem sondado o mercado sobre o valor dos seus ativos hídricos", conclui.
A EDP Brasil planeia ainda aumentar os seus investimentos em energia solar de 300 milhões de reais (no período 2016-2020) para 3 mil milhões de reais entre 2021 e 2025, elevando assim a capacidade do seu parque de produção fotovoltaica de cerca de 50 MWp para 1 GWp, ou seja mais de 20 vezes.
A notícia da venda das três hídricas foi avançada pela publicação brasileira Valor Económico, a qual apurou que foram colocadas à venda as hidroelétricas de Santo António do Jari, Cachoeira Caldeirão e Mascarenhas, que juntas representam 800 megawatts de capacidade instalada.
Ao jornal brasileiro, o CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, afirma que a elétrica não se sente obrigada a vender estes ativos, encontrando-se no processo de consultar o mercado. Contudo, reforça que o foco é outro: "Se eu tivesse de resumir a nossa aposta para os próximos cinco anos numa única palavra, seria 'solar'. Acreditamos que o solar vai crescer muito no Brasil", conclui o CEO.
1,54 mil milhões até 2025
Esta semana, numa apresentação realizada no EDP Analyst Day, o executivo da empresa informou que, ao todo, serão investidos 10 mil milhões de reais (1,54 mil milhões de euros) no Brasil, para o período 2021-2025. Destes 10 mil milhões, a maior fatia, de 6 mil milhões, destina-se ao crescimento orgânico da distribuição.
"Para o futuro, o foco da empresa será trabalhar para a preparação da EDP para a liberalização do mercado, Smart Grids, gestão integrada de clientes, transformação digital e a mobilidade elétrica", refere ainda a empresa, em comunicado.
A redução do investimento em produção hidroelétrica até 2025 é um dos eixos da estratégia da EDP Brasil, de forma a diminuir o risco associado à fonte hídrica, "em função da volatilidade de preços desta modalidade", informa fonte oficial da empresa, em declarações ao Negócios. "Nesse sentido, a empresa tem sondado o mercado sobre o valor dos seus ativos hídricos", conclui.
A notícia da venda das três hídricas foi avançada pela publicação brasileira Valor Económico, a qual apurou que foram colocadas à venda as hidroelétricas de Santo António do Jari, Cachoeira Caldeirão e Mascarenhas, que juntas representam 800 megawatts de capacidade instalada.
Ao jornal brasileiro, o CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, afirma que a elétrica não se sente obrigada a vender estes ativos, encontrando-se no processo de consultar o mercado. Contudo, reforça que o foco é outro: "Se eu tivesse de resumir a nossa aposta para os próximos cinco anos numa única palavra, seria 'solar'. Acreditamos que o solar vai crescer muito no Brasil", conclui o CEO.
1,54 mil milhões até 2025
Esta semana, numa apresentação realizada no EDP Analyst Day, o executivo da empresa informou que, ao todo, serão investidos 10 mil milhões de reais (1,54 mil milhões de euros) no Brasil, para o período 2021-2025. Destes 10 mil milhões, a maior fatia, de 6 mil milhões, destina-se ao crescimento orgânico da distribuição.
"Para o futuro, o foco da empresa será trabalhar para a preparação da EDP para a liberalização do mercado, Smart Grids, gestão integrada de clientes, transformação digital e a mobilidade elétrica", refere ainda a empresa, em comunicado.