Notícia
Duarte Cordeiro: "Vai ser difícil sustentar a CESE quando a dívida tarifária desaparecer"
A CESE é cobrada à EDP, à Galp e à REN - Redes Energéticas Nacionais.
10 de Novembro de 2022 às 23:11
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, admitiu hoje que vai ser difícil sustentar a contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE) quando a dívida tarifária do sistema elétrico nacional desaparecer.
"No nosso entender, vai ser difícil sustentar a CESE quando a dívida tarifária desaparecer", afirmou o governante aos deputados das comissões parlamentares de Orçamento e Finanças, de Ambiente e Energia e de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, em audição sobre a apreciação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2023.
O ministro do Ambiente respondia a questões do deputado Artur Soveral Andrade (PSD) sobre a eventual eliminação da contribuição que foi criada em 2014, com um caráter excecional, para financiar políticas do setor energético e contribuir para a redução da dívida tarifária, mas foi renovada pelo décimo ano consecutivo no orçamento para o próximo ano.
A CESE é cobrada à EDP, à Galp e à REN - Redes Energéticas Nacionais.
Duarte Cordeiro lembrou ainda que no próximo ano a dívida tarifária do sistema elétrico vai reduzir-se em quase 50%.
De acordo com a proposta tarifária da eletricidade, apresentada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) em 17 de outubro, no próximo ano, o valor da dívida tarifária terá uma redução significativa "em 830 milhões de euros, para um valor, no final de 2023, de 878,9 milhões de euros".
"No nosso entender, vai ser difícil sustentar a CESE quando a dívida tarifária desaparecer", afirmou o governante aos deputados das comissões parlamentares de Orçamento e Finanças, de Ambiente e Energia e de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, em audição sobre a apreciação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2023.
A CESE é cobrada à EDP, à Galp e à REN - Redes Energéticas Nacionais.
Duarte Cordeiro lembrou ainda que no próximo ano a dívida tarifária do sistema elétrico vai reduzir-se em quase 50%.
De acordo com a proposta tarifária da eletricidade, apresentada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) em 17 de outubro, no próximo ano, o valor da dívida tarifária terá uma redução significativa "em 830 milhões de euros, para um valor, no final de 2023, de 878,9 milhões de euros".