Notícia
"Congelamento" na renovação de centrais eólicas sem impacto para a EDP Renováveis
O Governo publicou um despacho em Agosto que torna mais difícil o licenciamento da renovação das centrais eólicas, mas a empresa liderada por João Manso Neto diz que não tem "impacto material".
A EDP Renováveis diz que o "congelamento" do processo de renovação das centrais eólicas em Portugal por parte do Governo não vai impactar materialmente a companhia.
"O congelamento do sobre-equipamento para nós é mínimo. Não temos uma quantidade significativa prevista no nosso plano de negócios. Não é material para nós", disse o presidente da EDP Renováveis, João Manso Neto, numa conferência telefónica com analistas esta terça-feira, 31 de Outubro.
"No nosso caso estamos a falar de oportunidades abaixo de 20 megawatts", afirmou o líder da EDP Renováveis, sublinhando que a renovação das centrais eólicas "não é a prioridade principal" da eléctrica.
Foi em Agosto que o Governo publicou um despacho a determinar que antes de ser dada a autorização de renovação de centrais eólicas, um processo conhecido por sobre-equipamento, a Direcção-Geral de Energia (DGEG) tem de consultar a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) sobre "os impactos para a tarifa" da renovação da central. A intenção do Governo é impedir que com a renovação das centrais estas fiquem com mais potência com direito a uma tarifa fixa.
Mas este "congelamento" da renovação das centrais eólicas tem sido criticado pelos produtores de electricidade verde, que acusam o Governo de bloquear este processo.
"Este devia ser um processo automático e está parado. Quando se pede na DGEG este reinvestimento, os processos não andam e não são dadas justificações", disse ao Negócios a 25 de Outubro o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).
A EDP Renováveis divulgou os seus resultados esta terça-feira, tendo registado lucros de 165,5 milhões de euros nos primeiros nove meses, o que representa um aumento de 468% comparativamente com o resultado líquido de 29,1 milhões de euros apresentado no período homólogo.
"O congelamento do sobre-equipamento para nós é mínimo. Não temos uma quantidade significativa prevista no nosso plano de negócios. Não é material para nós", disse o presidente da EDP Renováveis, João Manso Neto, numa conferência telefónica com analistas esta terça-feira, 31 de Outubro.
Foi em Agosto que o Governo publicou um despacho a determinar que antes de ser dada a autorização de renovação de centrais eólicas, um processo conhecido por sobre-equipamento, a Direcção-Geral de Energia (DGEG) tem de consultar a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) sobre "os impactos para a tarifa" da renovação da central. A intenção do Governo é impedir que com a renovação das centrais estas fiquem com mais potência com direito a uma tarifa fixa.
Mas este "congelamento" da renovação das centrais eólicas tem sido criticado pelos produtores de electricidade verde, que acusam o Governo de bloquear este processo.
"Este devia ser um processo automático e está parado. Quando se pede na DGEG este reinvestimento, os processos não andam e não são dadas justificações", disse ao Negócios a 25 de Outubro o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).
A EDP Renováveis divulgou os seus resultados esta terça-feira, tendo registado lucros de 165,5 milhões de euros nos primeiros nove meses, o que representa um aumento de 468% comparativamente com o resultado líquido de 29,1 milhões de euros apresentado no período homólogo.