Notícia
Combustíveis em Portugal sofrem a maior queda anual desde a crise de dívida de 2014
Os preços dos combustíveis vão terminar o ano praticamente inalterados, mas acumulam a maior queda dos últimos seis anos. Ainda assim, devido à forte subida no ano passado, tanto o gasóleo como a gasolina continuam nos níveis de 2018.
Os preços dos combustíveis em Portugal preparam-se para registar as maiores quedas anuais desde a crise de dívida soberana de 2014, que abalou os países do sul da Europa, num ano em que a pandemia provocou uma menor procura pelo consumo destes derivados do petróleo.
De acordo com os cálculos do Negócios, a última semana do ano vai terminar de forma praticamente inalterada para o preço quer do gasóleo, quer da gasolina, cujos preços vão marcar os 1,266 e os 1,412 euros por litro, respetivamente.
Ainda assim, no acumular do ano o gasóleo regista uma queda de 9,2% - ou quase 13 cêntimos por litro, em termos absolutos -, enquanto que o preço da gasolina nos postos de combustível em Portugal desvalorizou 5,9%, ou 10 cêntimos por litro face ao final do ano passado.
É preciso recuar até 2014 para se registarem quedas anuais de maior dimensão. Na altura, o preço do gasóleo e da gasolina baixou 20,1% e 16,9% no ano.
Contudo, apesar desta nova queda robusta dos preços dos combustíveis, estes mantêm-se ao nível dos valores que eram praticados em 2018 em Portugal. Isto justifica-se com a grande subida dos preços no ano passado: 9,8% no gasóleo e 6,5% na gasolina.
A queda nos preços dos derivados de petróleo em 2020 acompanha a desvalorização anual de mais de 20% do preço do barril do Brent - a referência para Portugal -, o que representa o maiores deslize desde 2015.
Os cálculos têm por base a evolução destes dois derivados do petróleo (gasóleo e gasolina) e do euro. Mas o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra.
Os novos preços têm em conta as variações calculadas pelo Negócios face ao preço médio praticado em Portugal esta semana e anunciado pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Os cálculos do Negócios têm por base contratos diferentes dos seguidos pelas petrolíferas (ainda que a evolução costume ser semelhante), sendo que os dados disponíveis para o Negócios só estão disponíveis até quinta-feira (faltando um dia de negociação).
O Governo português fixou a taxa de carbono para 2021, bem como o valor a pagar pelos consumidores por cada litro de gasolina e gasóleo.
De acordo com os cálculos do Negócios, a última semana do ano vai terminar de forma praticamente inalterada para o preço quer do gasóleo, quer da gasolina, cujos preços vão marcar os 1,266 e os 1,412 euros por litro, respetivamente.
É preciso recuar até 2014 para se registarem quedas anuais de maior dimensão. Na altura, o preço do gasóleo e da gasolina baixou 20,1% e 16,9% no ano.
Contudo, apesar desta nova queda robusta dos preços dos combustíveis, estes mantêm-se ao nível dos valores que eram praticados em 2018 em Portugal. Isto justifica-se com a grande subida dos preços no ano passado: 9,8% no gasóleo e 6,5% na gasolina.
A queda nos preços dos derivados de petróleo em 2020 acompanha a desvalorização anual de mais de 20% do preço do barril do Brent - a referência para Portugal -, o que representa o maiores deslize desde 2015.
Os cálculos têm por base a evolução destes dois derivados do petróleo (gasóleo e gasolina) e do euro. Mas o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra.
Os novos preços têm em conta as variações calculadas pelo Negócios face ao preço médio praticado em Portugal esta semana e anunciado pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Os cálculos do Negócios têm por base contratos diferentes dos seguidos pelas petrolíferas (ainda que a evolução costume ser semelhante), sendo que os dados disponíveis para o Negócios só estão disponíveis até quinta-feira (faltando um dia de negociação).
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De acordo com o decreto-lei publicado, a taxa do adicionamento sobre as emissões vai passar de 23,619 euros por tonelada de CO2 para 23,921 euros por tonelada de CO2.