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Colonial Pipeline pagou 5 milhões de dólares a hackers que atacaram oleoduto

A Colonial pipeline terá pago aos criminosos o resgate, mas ainda assim necessitou de recorrer aos seus próprios sistemas para retomar a atividade em pleno, segundo a Bloomberg

Milhares de computadores foram afectados por software malicioso desde o ataque mundial de Maio, em que uma ferramenta roubada à NSA explorava fragilidades no Windows, bloqueando sistemas e pedindo resgates.
O regate terá sido pago em criptomoeda
13 de Maio de 2021 às 19:45
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A Colonial Pipeline pagou quase 5 milhões de dólares aos hackers que lançaram o ciberataque à maior rede de oleodutos nos Estados Unidos com mais de 8.800 quilómetros de instalação. A transação terá sido realizada no próprio dia do ataque, na passada sexta-feira, refere a Bloomberg, citando duas fontes próximas da transação que adiantaram que o pagamento terá sido feito em criptomoedas - um método de pagamento não rastreável. 

Apesar de ter pago aos piratas informáticos quase de imediato, o sistema demorou a restaurar e a empresa teve mesmo que recorrer aos seus próprios backups de sistema para retomar o funcionamento pleno. 

Contactada pela Reuters, a Colonial Pipeline recusou comentar.

Embora o ataque tenha visado a parte da rede de oleodutos, a empresa norte-americana viu-se obrigada a interromper todas as operações por precaução, tendo bombeado os primeiros litros de combustível esta quinta-feira.

Coincidentemente, na quinta-feira passada - um dia antes do ataque e respetivo pagamento - a porta-voz da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, tinha apelado às empresas para que, em caso de ciberataque, não pagassem os regates impostos pelos criminosos.
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