Notícia
Bruxelas aprova venda de 75,01% da Galp Gás Natural Distribuição à Allianz
A Comissão Europeia aprovou hoje a aquisição do controlo conjunto da Galp Gás Natural Distribuição, SA (GGND) pela alemã Allianz Capital Partners, que no ano passado adquiriu 75,01% da participação à Galp, e pelas japonesas Marubeni e Toho Gás.
02 de Fevereiro de 2021 às 12:53
O parecer do executivo comunitário ocorre depois de, em outubro passado, a Galp ter acordado a venda à Allianz Capital Partners, por 368 milhões de euros, de uma participação 75,01% na GGND, cujo capital era detido em 77,5% pela Galp Gas & Power, SGPS e os restantes 22,50% pela Meet Europe Natural Gas, Lda, uma sociedade detida pelas japonesas Marubeni Corporation (50%) e pela Toho Gas (50%).
A Comissão Europeia, que apreciou a operação ao abrigo do procedimento simplificado de análise de fusões, concluiu que "a aquisição proposta não suscita preocupações em matéria de concorrência, pois não resulta em sobreposições entre as atividades das empresas".
Por ocasião do anúncio da operação, comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 26 de outubro do ano passado, a Galp indicou ter acordado com a Allianz Capital Partners, em nome das companhias de seguro da Allianz e da Allianz European Infrastructure Fund, a venda de 75,01% da sua participação na Galp Gás Natural Distribuição, S.A. (GGND), que era até então de 77,5%.
O preço acordado para a participação de 75,01% alienada foi de 368 milhões de euros, adiantou a petrolífera, referindo que o valor implícito de 100% da GGND é de 1,2 mil milhões de euros.
A GGND detém nove empresas regionais de distribuição de gás em Portugal.
Este é o "primeiro investimento direto em infraestruturas" portuguesas da gestora de fundos de capital privado da seguradora alemã Allianz, segundo uma nota publicada na sua página da internet.
A Allianz Capital Partners está também presente no mercado de energias renováveis em Portugal, tendo-se tornado dona, em 2018, de duas centrais solares: Ourika, com 46 megawatts (MW) de potência instalada, no concelho de Ourique, Alentejo, e a Solara, com quase 220 MW, no concelho de Alcoutim, Algarve.
A GGND gere as empresas concessionárias e licenciadas responsáveis pela atividade de operação de redes de gás nas nove concessões regionais, com mais de 10.000 quilómetros de redes de distribuição em serviço, estando presente em 85 concelhos do país.
A Allianz Capital Partners sublinhou, em comunicado, que a rede da GGND abastece cerca de 1,1 milhões de lares em Portugal e é composta em quase 95% por tubos de polietileno de baixa pressão ("PE"), que podem ser utilizados para a distribuição de hidrogénio, gás natural sintético ou biometano.
"Em conjunto com a GGND e os nossos parceiros, esperamos apoiar esta infraestrutura crítica, que contribui para o plano de descarbonização da economia portuguesa e pode tornar-se um facilitador importante para a transição energética para gases renováveis, proporcionando aos nossos clientes de seguros e investidores rendimentos de longo-prazo ajustados ao risco", refere, citado na mesma nota, o diretor de investimentos da Allianz Capital Partners, Christian Fingerle.
A Comissão Europeia, que apreciou a operação ao abrigo do procedimento simplificado de análise de fusões, concluiu que "a aquisição proposta não suscita preocupações em matéria de concorrência, pois não resulta em sobreposições entre as atividades das empresas".
O preço acordado para a participação de 75,01% alienada foi de 368 milhões de euros, adiantou a petrolífera, referindo que o valor implícito de 100% da GGND é de 1,2 mil milhões de euros.
A GGND detém nove empresas regionais de distribuição de gás em Portugal.
Este é o "primeiro investimento direto em infraestruturas" portuguesas da gestora de fundos de capital privado da seguradora alemã Allianz, segundo uma nota publicada na sua página da internet.
A Allianz Capital Partners está também presente no mercado de energias renováveis em Portugal, tendo-se tornado dona, em 2018, de duas centrais solares: Ourika, com 46 megawatts (MW) de potência instalada, no concelho de Ourique, Alentejo, e a Solara, com quase 220 MW, no concelho de Alcoutim, Algarve.
A GGND gere as empresas concessionárias e licenciadas responsáveis pela atividade de operação de redes de gás nas nove concessões regionais, com mais de 10.000 quilómetros de redes de distribuição em serviço, estando presente em 85 concelhos do país.
A Allianz Capital Partners sublinhou, em comunicado, que a rede da GGND abastece cerca de 1,1 milhões de lares em Portugal e é composta em quase 95% por tubos de polietileno de baixa pressão ("PE"), que podem ser utilizados para a distribuição de hidrogénio, gás natural sintético ou biometano.
"Em conjunto com a GGND e os nossos parceiros, esperamos apoiar esta infraestrutura crítica, que contribui para o plano de descarbonização da economia portuguesa e pode tornar-se um facilitador importante para a transição energética para gases renováveis, proporcionando aos nossos clientes de seguros e investidores rendimentos de longo-prazo ajustados ao risco", refere, citado na mesma nota, o diretor de investimentos da Allianz Capital Partners, Christian Fingerle.