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Antigo CEO da Galp Energia aumentou remuneração para 1,86 milhões em 2020
Carlos Gomes da Silva auferiu em 2020, enquanto presidente executivo da Galp Energia, 1,86 milhões de euros brutos, mais 88.944 euros do que no ano precedente.
Carlos Gomes da Silva (na foto) auferiu uma remuneração total de 1.867.733 euros em 2020, contra 1.778.789 euros em 2019, o que corresponde a mais 88.944 euros (5%).
Este valor ilíquido de 1,86 milhões de euros recebido pelo CEO da Galp no ano passado – entretanto substituído no cargo em fevereiro deste ano por Andy Brow – contempla, desagregadamente, 980.000 euros a título de remuneração fixa bruta, 368.900 euros de remuneração variável anual, 115.500 de remuneração variável trianual (triénio 2017-2019), 245.000 do Plano Poupança Reforma e 158.333 euros por conta de outros benefícios, revela o Relatório de Governo Societário da petrolífera divulgado junto da CMVM.
Foi na componente "outros" que Gomes da Silva viu crescer o montante levado para casa, ao passar de 144.989 euros em 2019 para 158.333 euros no ano passado, bem como na remuneração variável anual, que em 2019 foi de 181.300.
Na remuneração variável trianual houve uma diminuição de 112.000 euros, ao passo que as restantes componentes mantiveram os valores precedentes.
A remuneração total bruta que a Galp pagou em 2020 aos seus sete administradores executivos foi de 4,76 milhões de euros, contra 6,62 milhões em 2019, 6,35 milhões em 2018 e 6,15 milhões em 2017.
Já os 12 administradores não executivos auferiram em 2020 um total bruto de 833.400 euros, contra 744.100 euros um ano antes.
Paula Amorim, presidente não executiva do "board", doou integralmente o valor da sua remuneração à Fundação Galp. E o valor pago a Adolfo Mesquita Nunes, de 89.400 euros, inclui o pagamento de correção respeitante a montantes devidos em relação ao ano de 2019, refere o relatório.