A remuneração dos administradores da EDP Renováveis, incluindo os elementos que integram também a equipa de gestão da empresa, cifrou-se em quase 2,65 milhões de euros em 2013, valor que ficou 7,5% abaixo dos 2,86 milhões de euros de encargos que a EDP Renováveis havia tido em 2012.

A maior fatia das remunerações veio do acordo pelo qual a EDP Renováveis pagou à EDP 994 mil euros em 2013 pelos serviços de gestão de João Manso Neto (CEO) e Nuno Alves, segundo o relatório de governo da EDP Renováveis. A remuneração do CEO da empresa, que está incluída no acordo de serviços de administração executiva com a EDP, não foi detalhada.

Do mesmo modo, António Mexia e João Marques da Cruz, que estão na comissão executiva da EDP e simultaneamente são administradores não executivos da EDP Renováveis, não auferiram uma remuneração específica na empresa de energias limpas além da incluída no acordo de serviços, o qual custou à EDP Renováveis outros 90 mil euros em 2013 no que respeita aos administradores não executivos (Mexia e Marques da Cruz).

Além deste pacote de serviços de gestão, a EDP Renováveis pagou em 2013 cerca de 539 mil aos seus administradores, verba que diz respeito na sua maioria a uma dezena de administradores não executivos, já que da comissão executiva apenas 15 mil euros foram reservados a dois elementos, Rui Teixeira (CFO) e João Paulo Costeira.

Estes dois gestores receberam, contudo, uma remuneração à parte, como colaboradores da EDP Renováveis, somando 610 mil euros, dos quais 440 mil euros de componente fixa e 170 mil euros a título variável. A EDP Renováveis contabilizou ainda o pagamento de 415 mil euros como remuneração dos seus executivos em contratos noutras empresas do grupo, dos quais 361 mil euros relativos a Gabriel Alonso (responsável da EDP Renováveis nos Estados Unidos da América).