Notícia
Argélia ameaça rescindir contrato de exportação de gás com Espanha
A Argélia é o principal fornecedor de gás a Espanha, uma fonte de energia fundamental num momento em que a crise do conflito russo-ucraniano levou a União Europeia a considerar suspender as suas compras de gás à Rússia.
27 de Abril de 2022 às 22:33
A Argélia advertiu hoje Espanha que qualquer desvio do gás exportado, "cujo destino não seja outro do que o previsto no contrato", significará uma violação contratual, segundo o Ministério das Minas e Energia argelino.
A informação foi adiantada pela agência oficial do país do norte de África.
O ministro das Minas e Energia argelino, Mohamed Arkab, referiu num comunicado que foi hoje notificado "por mensagem eletrónica, pela sua homóloga espanhola, Teresa Ribera, da decisão de Espanha de autorizar a exploração, em fluxo inverso, do Gasoduto Magrebe-Europa (GME)".
O GME, que fornecia gás argelino a Espanha e Portugal através do território marroquino, foi encerrado em outubro de 2021, quando expirou o contrato de 25 anos, em plena tensão entre Argélia e Marrocos.
A Argélia adiantou que a "operação (solicitada pela Espanha para o uso do GME) vai ser realizada hoje ou amanhã [sexta-feira]".
"As quantidades de gás natural argelino entregues a Espanha, cujo destino não seja outro do que o previsto nos contratos, vão ser consideradas uma violação dos compromissos contratuais e, portanto, poderão levar ao incumprimento do contrato que vincula a Sonatrach [empresa petrolífera estatal da Argélia] aos seus clientes espanhóis", acrescentou.
A Argélia é o principal fornecedor de gás a Espanha, uma fonte de energia fundamental num momento em que a crise do conflito russo-ucraniano levou a União Europeia (UE) a considerar suspender as suas compras de gás à Rússia.
Espanha, por seu lado, negou hoje a venda de gás natural da Argélia a Marrocos.
Como explicaram à agência de notícias EFE fontes do Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, Espanha limitou-se a responder ao pedido de apoio expresso pelo seu parceiro Marrocos para garantir a sua segurança energética com base nas relações comerciais entre os dois países.
Com o acordo, Marrocos poderá comprar gás natural liquefeito nos mercados internacionais, descarregá-lo numa central de regaseificação peninsular e utilizar o gasoduto do Magrebe para chegar ao seu território, mas não será argelino.
Além disso, as mesmas fontes explicaram com a ativação do mecanismo, que tem "total transparência", foi discutida com a Argélia nos últimos meses e foi hoje comunicada ao Governo argelino.
A informação foi adiantada pela agência oficial do país do norte de África.
O GME, que fornecia gás argelino a Espanha e Portugal através do território marroquino, foi encerrado em outubro de 2021, quando expirou o contrato de 25 anos, em plena tensão entre Argélia e Marrocos.
A Argélia adiantou que a "operação (solicitada pela Espanha para o uso do GME) vai ser realizada hoje ou amanhã [sexta-feira]".
"As quantidades de gás natural argelino entregues a Espanha, cujo destino não seja outro do que o previsto nos contratos, vão ser consideradas uma violação dos compromissos contratuais e, portanto, poderão levar ao incumprimento do contrato que vincula a Sonatrach [empresa petrolífera estatal da Argélia] aos seus clientes espanhóis", acrescentou.
A Argélia é o principal fornecedor de gás a Espanha, uma fonte de energia fundamental num momento em que a crise do conflito russo-ucraniano levou a União Europeia (UE) a considerar suspender as suas compras de gás à Rússia.
Espanha, por seu lado, negou hoje a venda de gás natural da Argélia a Marrocos.
Como explicaram à agência de notícias EFE fontes do Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, Espanha limitou-se a responder ao pedido de apoio expresso pelo seu parceiro Marrocos para garantir a sua segurança energética com base nas relações comerciais entre os dois países.
Com o acordo, Marrocos poderá comprar gás natural liquefeito nos mercados internacionais, descarregá-lo numa central de regaseificação peninsular e utilizar o gasoduto do Magrebe para chegar ao seu território, mas não será argelino.
Além disso, as mesmas fontes explicaram com a ativação do mecanismo, que tem "total transparência", foi discutida com a Argélia nos últimos meses e foi hoje comunicada ao Governo argelino.