Notícia
Espanha garante que gás enviado a Marrocos não vem da Argélia
"É importante para nós termos boas relações com os nossos vizinhos, tanto com Marrocos como com a Argélia", afirma Madrid.
28 de Abril de 2022 às 12:53
Espanha garantiu esta quinta-feira que o gás que vai enviar a Marrocos não virá da Argélia, país que ameaçou quebrar o seu contrato com Espanha se esta desviar o gás argelino "para um terceiro destino".
A ministra espanhola para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico, Teresa Ribera, assegurou que "o compromisso com a Argélia é que nem uma única molécula do gás que chega a Marrocos pode ser imputado a gás procedente da Argélia".
"É importante para nós termos boas relações com os nossos vizinhos, tanto com Marrocos como com a Argélia", afirmou a responsável governamental.
"O acordo que estamos a disponibilizar em termos comerciais são as infraestruturas para Marrocos, mas com a condição indispensável de que seja Marrocos a contratar o gás natural liquefeito em volume que passa por esse tubo", explicou Teresa Ribera, que também é a terceira vice-presidente do Governo espanhol.
Em termos concretos, Rabat poderá comprar gás natural liquefeito (GNL) nos mercados internacionais e mandá-lo entregar em Espanha onde será regaseificado antes de ser transportado para Marrocos através do Gasoduto Magrebe-Europa (GME).
Argel ameaçou na quarta-feira quebrar o contrato de fornecimento de gás com Espanha se este último o enviasse "para um terceiro destino", uma referência implícita a Marrocos.
Embora a dependência de Espanha do gás argelino tenha diminuído nos últimos meses, quase um quarto do gás importado por Espanha ainda veio da Argélia no primeiro trimestre, em comparação com mais de 40% em 2021, de acordo com o gestor da rede de gás espanhola.
Este gás é entregue em Espanha pelo gigante argelino de hidrocarbonetos Sonatrach através do gasoduto submarino Medgaz, que liga diretamente os dois países.
A Argélia, principal apoiante do movimento de independência Frente Polisária, não está satisfeita, desde que a Espanha decidiu, em meados de março, apoiar o plano de autonomia marroquina para o Saara Ocidental, a fim de pôr fim a quase um ano de crise diplomática com Rabat.
No sábado, o Presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, descreveu a nova posição de Madrid sobre o Saara como "moralmente e historicamente inaceitável", assegurando ao mesmo tempo que a Argélia "nunca renunciaria aos seus compromissos de fornecimento de gás a Espanha".
A ministra espanhola para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico, Teresa Ribera, assegurou que "o compromisso com a Argélia é que nem uma única molécula do gás que chega a Marrocos pode ser imputado a gás procedente da Argélia".
"O acordo que estamos a disponibilizar em termos comerciais são as infraestruturas para Marrocos, mas com a condição indispensável de que seja Marrocos a contratar o gás natural liquefeito em volume que passa por esse tubo", explicou Teresa Ribera, que também é a terceira vice-presidente do Governo espanhol.
Em termos concretos, Rabat poderá comprar gás natural liquefeito (GNL) nos mercados internacionais e mandá-lo entregar em Espanha onde será regaseificado antes de ser transportado para Marrocos através do Gasoduto Magrebe-Europa (GME).
Argel ameaçou na quarta-feira quebrar o contrato de fornecimento de gás com Espanha se este último o enviasse "para um terceiro destino", uma referência implícita a Marrocos.
Embora a dependência de Espanha do gás argelino tenha diminuído nos últimos meses, quase um quarto do gás importado por Espanha ainda veio da Argélia no primeiro trimestre, em comparação com mais de 40% em 2021, de acordo com o gestor da rede de gás espanhola.
Este gás é entregue em Espanha pelo gigante argelino de hidrocarbonetos Sonatrach através do gasoduto submarino Medgaz, que liga diretamente os dois países.
A Argélia, principal apoiante do movimento de independência Frente Polisária, não está satisfeita, desde que a Espanha decidiu, em meados de março, apoiar o plano de autonomia marroquina para o Saara Ocidental, a fim de pôr fim a quase um ano de crise diplomática com Rabat.
No sábado, o Presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, descreveu a nova posição de Madrid sobre o Saara como "moralmente e historicamente inaceitável", assegurando ao mesmo tempo que a Argélia "nunca renunciaria aos seus compromissos de fornecimento de gás a Espanha".