A administração da Zon chumbou o projecto de Emídio Rangel para o quinto canal de televisão. Em causa, confirmou o Negócios junto de fontes próximas do processo, está o investimento e os objectivos explícitos no modelo de Rangel, considerados irreailstas face ao actual cenário da economia. A empresa avançará todavia para uma candidatura no prazo definido, esta quinta-feira, com outro projecto.



O projecto de Emídio Rangel fixava como objectivo a liderança a curto prazo do mercado de televisão, o que a administração da Zon considerou irrealista dado que o quinto canal, que terá de estar no ar um ano depois da atribuição da licença (isto é, perto de Maio de 2010), não terá sequer cobertura nacional no arranque, só a tendo quando se fizer a passagem para a televisão digital em todo o território.



Além disso, o investimento na grelha previsto por Rangel era substancialmente inferior ao dos canais que se propunha bater, TVI, RTP e SIC incluídas, o que a equipa do presidente executivo Rodrigo Costa considerou inverosímil.