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Vivo vai ter “melhores resultados” no trimestre

A Telefónica estima que os resultados do segundo trimestre da Vivo, operadora móvel brasileira que os espanhóis detêm (por ora) em conjunto com a Portugal Telecom (PT), vão ser bastante positivos.

13 de Junho de 2007 às 09:13
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A Telefónica estima que os resultados do segundo trimestre da Vivo, operadora móvel brasileira que os espanhóis detêm (por ora) em conjunto com a Portugal Telecom (PT), vão ser bastante positivos.

José Maria Pallete, o novo responsável pelas operações da Telefónica na América Latina, avançou durante um almoço promovido pelo Santander em Londres, que entre Janeiro e Março deste ano a Vivo já mostrou alguma recuperação e que os resultados serão "ainda melhores neste segundo trimestre".

Declarações que não passaram despercebidas ao mercado, com as acções da Vivo a disparar na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com os papéis preferenciais a subir 6,44% e as acções ordinárias 2,16%.

Mas a conversa não se limitou aos resultados, tendo também servido para José Maria Pallete voltar à carga com o desejo dos espanhóis em adquirir a metade do Grupo PT na Vivo.

O responsável do grupo espanhol referiu que seria muito bem-vinda uma decisão dos portugueses em vender a sua parte da operadora brasileira, até porque, sublinhou, só tendo a totalidade da Vivo nas suas mãos é que a Telefónica conseguiria retirar todas as sinergias possíveis do facto de ter também uma operação fixa naquele mercado, segundo noticiou a Dow Jones.

A Telefónica, além da Vivo, tem uma operação na rede fixa e o servidor de internet Telesp. Segundo José Maria Pallete, com os espanhóis a mandarem na totalidade da Vivo esta operadora, quase no imediato, avançaria com um serviço de "quadruple play" - televisão, comunicações fixas e móveis e Internet - em São Paulo, fruto de uma fusão com a Telesp.

Já segundo a agência Estado, o responsável da Telefónica sugeriu ainda que o Governo brasileiro promova as alterações legislativas necessárias para que seja possível a fusão entre a Oi e a Brasil Telecom, já que o Plano Geral de Outorgas (PGO) actualmente em vigor impede o controlo por um mesmo investidor de operadoras que actuam em áreas distintas.

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