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Vivendi e Cable & Wireless saem da Bolsa de Nova Iorque
A Vivendi Universal – segunda maior empresa de media do mundo e proprietária da maior discográfica mundial, a Universal Music - é uma das cinco acções mais activas nos mercados norte-americanos, mas planeia abandonar este mercado já a partir de Junho.
A Vivendi Universal – segunda maior empresa de media do mundo e proprietária da maior discográfica mundial, a Universal Music - é uma das cinco acções mais activas nos mercados norte-americanos, mas planeia abandonar este mercado já a partir de Junho.
A empresa anunciou que vai tentar obter a aprovação dos accionistas para pôr termo à sua experiência de cinco anos na Bolsa de Nova Iorque (NYSE). Com sede em Paris, a Vivendi justificou a sua decisão com os custos de harmonização com as normas contabilísticas norte-americanas e uma diminuição das transacções desde 2001.
A Coles Myer, maior retalhista da Austrália, também vai abandonar o «Big Board», ao passo que a Cable & Wireless – segunda maior operadora de telecomunicações britânica – saiu no mês passado. O número de empresas com ADR’s («American Depositary Receipts», que são emitidos pelos bancos norte-americanos e transaccionados como títulos domésticos) listadas nas bolsas norte-americanas diminuiu 8,8%, para 490, desde 2002, quando entrou em vigor a lei Sarbanes-Oxley – que obriga a novas regras de auditoria e contabilidade das empresas.
«Uma das razões pode ter a ver com as exigências da lei Sarbanes-Oxley», disse à Bloomberg um responsável da Gratry & Co, que gere 200 milhões de dólares em títulos internacionais em Cleveland, Ohio. «O outro motivo tem a ver com o facto de as bolsas de todo o mundo terem começado a ficar muito mais líquidas. Com a emergência dos mercados asiático e europeus, é menos importante para uma empresa estar lista nos EUA», comentou.
Vendas da Vivendi aumentaram no quarto trimestre
A Vivendi Universal também apresentou hoje resultados, anunciando um aumento de 6,9% no volume de negócios durante o quarto trimestre. A elevada procura de serviços telefónicos em França e Marrocos contribuíram para este desempenho.
As vendas estabeleceram-se em 5,48 mil milhões de euros, contra 5,12 mil milhões no período homólogo do ano precedente. A unidade francesa de telefonia móvel, SFR, foi a área de negócios da Vivendi que registou maior crescimento no último trimestre, incrementando as vendas em 20%, para 2,21 mil milhões de euros.