Notícia
Vitacress Portugal faturou 40 milhões e vai avançar com plano de expansão
A empresa, que está integrada no grupo RAR, espera este ano aumentar as vendas em 5% a 6% e tem um plano de expansão da sua área produtiva na zona de Odemira.
21 de Outubro de 2023 às 10:12
A Vitacress Portugal, que produz e embala vegetais e ervas aromáticas, entre outros produtos, faturou 40 milhões de euros em 2022 e vai avançar com um plano de expansão, adiantou à Lusa o diretor-geral da empresa, Carlos Vicente.
Em entrevista, o responsável disse que, dos 40 milhões de euros de faturação da Vitacress, 15% são exportações e o restante vendas em território nacional.
No que diz respeito aos mercados internacionais, a empresa tem dois principais, Inglaterra e Espanha, referiu. "No entanto, o mercado português de momento está a crescer de tal forma" que constitui uma prioridade para o grupo, que diz, no entanto, ter "ambição" de aumentar a exportação.
A empresa, que está integrada no grupo RAR, espera, este ano, aumentar as vendas em 5% a 6% e tem um plano de expansão na zona de Odemira, onde se centra a sua operação.
"Consiste em expandir a nossa área produtiva", destacou, apontando que o investimento, que ainda não quis revelar, deverá ser aplicado em equipamentos e espaço.
A empresa já investiu cerca de 700 mil euros, nos últimos três anos, em medidas para melhorar o consumo e a autonomia de água, um dos principais desafios colocados às empresas do setor.
Ainda que não queira referir-se a esta situação como uma "ameaça", Carlos Vicente reconheceu que a questão da água coloca "muita pressão na operação".
"Ou seja, tivemos de acelerar muitas iniciativas que já tínhamos tomado", indicou, dando conta de um programa chamado 'Second Nature'. "Definimos nove pontos-chave para a sustentabilidade, e, dentro destes pontos também consta a água, obviamente", adiantou.
"Ao longo dos últimos três anos, conseguimos reduzir o nosso consumo de água em 36%, ou seja, aumentamos a nossa eficiência de água", referiu, graças a medidas para melhor gestão da água, de maior eficiência a nível de rega, e da otimização das culturas, explicou.
Para Carlos Vicente, no que diz respeito à região de Odemira, é preciso uma estratégia para os próximos quatro anos até uma solução mais duradoura, que passa por uma dessalinizadora, prevista para Sines.
Questionado sobre a política de recursos humanos da Vitacress, numa região que tem enfrentado dificuldades nesta área, Carlos Vicente disse que existem cerca de 420 pessoas a trabalhar no grupo, que estão na empresa "de forma permanente".
O responsável garantiu assim que a empresa não trabalha com contratos temporários. "Temos aqui nesta região de Odemira as nossas quintas principais, também temos uma quinta importante na região de Almancil", recordou, acrescentando que o grupo emprega "gerações completas" e oferece "oportunidades de carreira".
Carlos Vicente disse ainda que a empresa não tem tido dificuldades em contratar na região, mas reconhece que "para certas posições específicas" nem sempre é fácil encontrar trabalhadores.
De acordo com o diretor-geral, a empresa precisa, anualmente, de cerca de 20 pessoas para levar a cabo os planos de crescimento.
Em entrevista, o responsável disse que, dos 40 milhões de euros de faturação da Vitacress, 15% são exportações e o restante vendas em território nacional.
A empresa, que está integrada no grupo RAR, espera, este ano, aumentar as vendas em 5% a 6% e tem um plano de expansão na zona de Odemira, onde se centra a sua operação.
"Consiste em expandir a nossa área produtiva", destacou, apontando que o investimento, que ainda não quis revelar, deverá ser aplicado em equipamentos e espaço.
A empresa já investiu cerca de 700 mil euros, nos últimos três anos, em medidas para melhorar o consumo e a autonomia de água, um dos principais desafios colocados às empresas do setor.
Ainda que não queira referir-se a esta situação como uma "ameaça", Carlos Vicente reconheceu que a questão da água coloca "muita pressão na operação".
"Ou seja, tivemos de acelerar muitas iniciativas que já tínhamos tomado", indicou, dando conta de um programa chamado 'Second Nature'. "Definimos nove pontos-chave para a sustentabilidade, e, dentro destes pontos também consta a água, obviamente", adiantou.
"Ao longo dos últimos três anos, conseguimos reduzir o nosso consumo de água em 36%, ou seja, aumentamos a nossa eficiência de água", referiu, graças a medidas para melhor gestão da água, de maior eficiência a nível de rega, e da otimização das culturas, explicou.
Para Carlos Vicente, no que diz respeito à região de Odemira, é preciso uma estratégia para os próximos quatro anos até uma solução mais duradoura, que passa por uma dessalinizadora, prevista para Sines.
Questionado sobre a política de recursos humanos da Vitacress, numa região que tem enfrentado dificuldades nesta área, Carlos Vicente disse que existem cerca de 420 pessoas a trabalhar no grupo, que estão na empresa "de forma permanente".
O responsável garantiu assim que a empresa não trabalha com contratos temporários. "Temos aqui nesta região de Odemira as nossas quintas principais, também temos uma quinta importante na região de Almancil", recordou, acrescentando que o grupo emprega "gerações completas" e oferece "oportunidades de carreira".
Carlos Vicente disse ainda que a empresa não tem tido dificuldades em contratar na região, mas reconhece que "para certas posições específicas" nem sempre é fácil encontrar trabalhadores.
De acordo com o diretor-geral, a empresa precisa, anualmente, de cerca de 20 pessoas para levar a cabo os planos de crescimento.