Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa informa que obteve prejuízos de 4,8 milhões de euros contra os resultados líquidos negativos no valor de 21,7 milhões de euros do período homólogo.

“Esta melhoria da performance é resultante do processo de reestruturação que tem permitido reduzir os Gastos, de forma a adequá-los ao nível dos Rendimentos”, sublinha a empresa.
A mesma fonte acrescenta que os custos operacionais baixaram para 30,8 milhões de euros, o que significa uma redução face ao mesmo período do ano anterior de 15 milhões de euros (inclui-se em 2009 custos com o ajustamento do quadro de pessoal).

A margem bruta atingiu os 78% do volume de negócios, mais 17 p.p. que no ano anterior, devido “sobretudo à manutenção de níveis de output, que se encontram mais adequados à capacidade produtiva das várias unidades industriais e à estratégia que tem vindo a ser seguida de privilegiar vendas de produtos com maior valor acrescentado e consequentemente mais rentáveis”.

O volume de negócios consolidado ascendeu a 35 milhões de euros, que se traduziu num valor inferior em 10% em relação ao período homólogo de 2009, “facto a que não é alheia a grave crise económica e financeira que continua a afectar negativamente muitos dos mercados mundiais”.