Notícia
Vírus: Amazon e Sony cancelam participação na maior feira de telecomunicações
O 'Mobile World Congress 2020', com um total de cerca de 2.800 empresas expositoras, atrai anualmente mais de 109.000 pessoas de todo o mundo.
10 de Fevereiro de 2020 às 15:12
A norte-americana Amazon e a japonesa Sony são as duas últimas empresas que anunciaram que não irão participar no congresso mundial da tecnologia móvel em Barcelona, no final de fevereiro, devido a preocupações com o novo coronavírus.
Estas decisões juntam-se às de outras grandes empresas do setor, como o fabricante sueco de equipamentos de telecomunicações Ericsson e o grupo sul-coreano LG.
"Devido ao surto da epidemia e às contínuas preocupações sobre o novo coronavírus, a Amazon vai abster-se de exibir e participar no 'Mobile World Congress 2020', previsto para entre 24 e 27 de fevereiro em Barcelona", anunciou a empresa hoje num breve comunicado de imprensa.
Por seu lado, a Sony avançou que, devido à "extrema importância da segurança e bem-estar" dos seus clientes, parceiros, imprensa e funcionários, tomou a "difícil decisão" de se "retirar" da feira, disse a empresa numa declaração publicada hoje.
A conferência de imprensa marcada para segunda-feira, 24 de fevereiro, para apresentar os novos produtos do grupo japonês terá, no entanto, lugar, através da Internet, afirma a Sony.
No domingo, os organizadores da maior feira mundial de telecomunicações móveis, que se realiza em Barcelona, capital da comunidade autónoma espanhola da Catalunha, já tinham anunciado um aumento das medidas de segurança, numa tentativa de dissipar as preocupações.
Os viajantes da província chinesa de Hubei, onde está localizada a cidade de Wuhan, berço do novo coronavírus, não terão acesso ao congresso, enquanto os que viajarem a partir de outras partes da China "terão que provar que estiveram fora da China 14 dias antes do evento".
Vários grupos chineses, incluindo o ZTE e a Huawei, anunciaram medidas preventivas para as suas equipas que se deslocarão a Espanha nesta ocasião.
O conselheiro regional para as Políticas Digitais, Jordi Puigneró, descartou a possibilidade de cancelar ou adiar o congresso mundial depois do anúncio da retirada destas empresas.
O 'Mobile World Congress 2020', com um total de cerca de 2.800 empresas expositoras, atrai anualmente mais de 109.000 pessoas de todo o mundo.
As autoridades chinesas elevaram hoje para 908 mortos e mais 40 mil infetados o balanço do surto de pneumonia na China continental causado pelo novo coronavírus.
Além do território continental da China e das regiões administrativas chinesas de Macau e Hong Kong, há mais de 350 casos de contágio confirmados em 25 países. Na Europa, o número chegou no domingo a 39, com duas novas infeções detetadas em Espanha no Reino Unido.
Uma missão internacional de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) partiu no domingo para a China. A OMS, que declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública internacional, indicou no sábado que os casos de contágio revelados diariamente na China estão a estabilizar, mas sublinhou que era cedo para concluir que a epidemia atingiu o seu pico.
Estas decisões juntam-se às de outras grandes empresas do setor, como o fabricante sueco de equipamentos de telecomunicações Ericsson e o grupo sul-coreano LG.
Por seu lado, a Sony avançou que, devido à "extrema importância da segurança e bem-estar" dos seus clientes, parceiros, imprensa e funcionários, tomou a "difícil decisão" de se "retirar" da feira, disse a empresa numa declaração publicada hoje.
A conferência de imprensa marcada para segunda-feira, 24 de fevereiro, para apresentar os novos produtos do grupo japonês terá, no entanto, lugar, através da Internet, afirma a Sony.
No domingo, os organizadores da maior feira mundial de telecomunicações móveis, que se realiza em Barcelona, capital da comunidade autónoma espanhola da Catalunha, já tinham anunciado um aumento das medidas de segurança, numa tentativa de dissipar as preocupações.
Os viajantes da província chinesa de Hubei, onde está localizada a cidade de Wuhan, berço do novo coronavírus, não terão acesso ao congresso, enquanto os que viajarem a partir de outras partes da China "terão que provar que estiveram fora da China 14 dias antes do evento".
Vários grupos chineses, incluindo o ZTE e a Huawei, anunciaram medidas preventivas para as suas equipas que se deslocarão a Espanha nesta ocasião.
O conselheiro regional para as Políticas Digitais, Jordi Puigneró, descartou a possibilidade de cancelar ou adiar o congresso mundial depois do anúncio da retirada destas empresas.
O 'Mobile World Congress 2020', com um total de cerca de 2.800 empresas expositoras, atrai anualmente mais de 109.000 pessoas de todo o mundo.
As autoridades chinesas elevaram hoje para 908 mortos e mais 40 mil infetados o balanço do surto de pneumonia na China continental causado pelo novo coronavírus.
Além do território continental da China e das regiões administrativas chinesas de Macau e Hong Kong, há mais de 350 casos de contágio confirmados em 25 países. Na Europa, o número chegou no domingo a 39, com duas novas infeções detetadas em Espanha no Reino Unido.
Uma missão internacional de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) partiu no domingo para a China. A OMS, que declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública internacional, indicou no sábado que os casos de contágio revelados diariamente na China estão a estabilizar, mas sublinhou que era cedo para concluir que a epidemia atingiu o seu pico.