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Viacer admite parceiro estratégico a prazo mas afasta ligações à Repsol

A Viacer admite, a prazo e em coordenação com o accionista Estado, vir a promover a entrada de um parceiro estratégico do sector na Galp Energia. O modelo defendido, disse o líder do consórcio, Ferreira de Oliveira, em conferência de imprensa, é o que exi

27 de Abril de 2004 às 12:43
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A Viacer admite, a prazo e em coordenação com o accionista Estado, vir a promover a entrada de um parceiro estratégico do sector na Galp Energia. O modelo defendido, disse o líder do consórcio, Ferreira de Oliveira, em conferência de imprensa, é o que existe na Unicer, com um parceiro estratégico minoritário.

O líder do consórcio dos accionistas nacionais da Unicer lembra que já existem parcerias em negócios concretos da exploração e produção de petróleo com a Sonangol e a Petrobrás que são activos importantes para a Galp.

Mas qualquer parceria estratégica será negociada numa óptica de longo prazo e de valor acrescentado para a Galp e para os accionistas. «A sua escolha não pode ser feita em contra-relógio», disse Ferreira de Oliveira, numa alusão indirecta à entrada surpresa da Sonangol no consórcio concorrente à corrida da Galp, a Carlyle.

Em caso de vitória na Galp, a Viacer está naturalmente aberta a uma aproximação à petrolífera angolana.

Artur Santos Silva afasta ligação da Viacer à Repsol

A Repsol está afastada do horizonte de possíveis parcerias para a Galp, no que diz respeito ao consórcio da Viacer, esclareceu o presidente do conselho de administração do BPI.

Questionado pelo Canal de Negócios sobre insinuações de outros concorrentes que a petrolífera espanhola estará por trás da proposta da Viacer, através do accionista comum ao BPI La Caixa, Artur Santos Silva foi categórico.

A Repsol, lembrou, é a maior e mais directa concorrente da Galp. E a estratégia de expansão ibérica defendida pela Viacer para a Galp, quer para a refinação quer para a distribuição, vai contra a posição de domínio de mercado que a Repsol detém actualmente na Península Ibérica, sublinhou.

O presidente do BPI esclareceu ainda que a intervenção da La Caixa, um dos maiores accionistas do banco e também da Repsol, no dossier se limita à posição accionista que detém no banco português, tendo naturalmente tido conhecimento e aprovado o envolvimento do BPI no negócio.

Presidente do BPI defende Galp na bolsa, o mais cedo possível

Artur Santos Silva, que falava durante a conferência de imprensa realizada hoje pelo consórcio da Viacer, defendeu ainda a entrada, o mais cedo possível, da Galp Energia na bolsa.

A Galp é uma grande marca e a sua entrada em bolsa cria valor para o mercado e para a empresa. A operação que estará naturalmente condicionada a circunstâncias de mercado e da própria empresa, para além do calendário político do Estado.

O Governo quer privatizar a Galp em bolsa até Março de 2005.

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