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Vendedores do Finantia faltam à AG

A maioria dos vendedores de parte do capital do Banco Finantia ao Banco Português Privado (BPP) faltaram hoje à assembleia geral (AG) anual que decorreu nas instalações do banco. Apenas a Mercapital...

29 de Maio de 2001 às 14:28
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A maioria dos vendedores de parte do capital do Banco Finantia ao Banco Português Privado (BPP) faltaram hoje à assembleia geral (AG) anual que decorreu nas instalações do banco. Apenas a Mercapital com 3% dos direitos de voto do banco se fez representar na AG.

Na assembleia geral de hoje do Banco Finantia foi notada a ausência do grupo de vendedores integrados por oito bancos estrangeiros. Este grupo de bancos firmou um acordo com a instituição liderada por João Rendeiro para alienação da sua posição de 33% no capital do Finantia.

Só o Mercapital, que também integra este grupo vendedor, compareceu na AG que aprovou todas as deliberações da ordem de trabalhos, disse fonte oficial do Finantia ao Negocios.pt.

Segundo a agência Reuters, o Banco de Portugal não autorizou esta operação. Esta compra era considerada pelo Banco Finantia como «hostil» e poderia afectar directamente a estratégia delineada para a empresa, facto que pode ter condicionado a decisão do Banco de Portugal.

Nem o Banco de Portugal nem o BPP confirmaram ainda esta informação.

À saída da AG, os dois representantes da Mercapital abordados pelo Negocios.pt, escusaram-se a comentar esta informação, bem como o desenrolar da AG.

Em AG de accionistas, foi aprovado o acordo de aquisição do espanhol Banco Esfige, passando a instituição financeira nacional a deter 96% do seu capital. Esta operação envolveu um montante de 25 milhões de euros (cinco milhões de contos), disse fonte oficial do Finantia ao Negocios.pt.

Os accionistas do Banco Finantia aprovaram o relatório e contas do banco relativo ao exercício de 2000. No final de 2000, a instituição financeira liderada por António Guerreiro obteve um lucro consolidado líquido de 35,4 milhões de euros (7,1 milhões de contos), mais do dobro registado face a igual período do ano anterior.

Foi também eleito para o conselho de administração, Manuel Raposo que vem ocupar uma vaga deixada em aberto. O conselho de administração do Finantia é composto por nove membros, contando-se entre outros, Luís Todo Bom, ex-presidente da Portugal Telecom e Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças.

Os accionistas acordaram em AG adiar a decisão sobre a distribuição de resultados, aguardando um estudo mais aprofundado sobre as diversas alternativas.

Em AG foi ainda aprovada a composição do conselho estratégico internacional que integra Jorge Calvet, ex-administrador não executivo por parte da UBS Warburg, Anthony Pain, Antonio Gil del Pino, Cesar Vacchiano López, François Lombard, Geraldo Hess, Henrique Granadeiro, Javier de la Peña, José Félix Ruíz-Cámara e José Lopéz Lopéz.

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