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Um hóbi que se tornou um negócio

Vírgina Rodrigues transformou a boa relação com a culinária numa coisa "mais séria", um projecto de negócio.

30 de Novembro de 2012 às 10:00
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Durante 15 anos, Virgínia Rodrigues foi "designer" de moda. Aos 40 anos decidiu que tinha chegado a altura de realizar o desejo de ter um negócio que dependesse só de si. Transformou a boa relação com a culinária numa coisa "mais séria", um  projecto de negócio. 

 

"Ansiava trabalhar por conta própria, sempre no registo de ateliê, oficina. Como sempre gostei de culinária, vi aqui uma oportunidade", explica Virgínia. Começou por fazer sobremesas, bolos de aniversários para familiares e amigos. "Era um hóbi, mas dei por mim a achar que podia ser algo mais sério e que podia tirar partido dos meus conhecimentos estéticos", resume.

 

Bateu à porta de restaurantes com fotografias de bolos e sobremesas de todos os géneros, distribuiu amostras e pesquisou qual o melhor caminho a seguir, para que deixasse o têxtil como forma de rendimento. Com a necessidade de fazer evoluir o negócio, de lhe dar mais visibilidade e um espaço próprio, Virgínia gastou todas as suas economias.

 

É aqui que entra o microcrédito. Este tipo de financiamento foi a forma que Virgínia encontrou para constituir um fundo de maneio que lhe permitisse fazer face a algumas despesas, nomeadamente obras. Pediu um empréstimo de cerca de cinco mil euros. "O meu objectivo era pedir o mínimo possível para ficar com uma prestação baixa. Inicialmente pagava cerca de 120 euros por mês", conta Virgínia. Entretanto, recebeu um prémio na ordem d e dois mil euros que lhe permitiu pagar metade do financiamento. Actualmente, paga uma prestação todos os meses de cerca de 39 euros.

 

O negócio "correu muito bem este Verão, mas tem dias, uns melhores, outros piores. O que é certo é que não sobra dinheiro", refere Virgínia, que lamenta a actual conjuntura económica. Até agora trabalha sozinha e, por isso, não pode conciliar as encomendas com a venda ao público.

 

O QUE FAZIA ANTES DESTE PROJECTO

Virgínia Rodrigues trabalhou durante 15 anos (entre os 25 e os 40 anos) como "designer" de moda.

O QUE A LEVOU A TOMAR A DECISÃO

Sempre ambicionou ter um negócio próprio e optou por tornar o "hobby" da culinária em algo mais "sério".

COMO SURGE O MICROCRÉDITO

Para dar visibilidade ao negócio e margem para crescer, recorreu ao microcrédito para ter um fundo de maneio. Pediu um financiamento de cerca de 5 mil euros.

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