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UE com maior apetite por especiarias. 50% das importações de sementes de coentros vem da Rússia

A China foi o mercado onde a UE mais comprou especiarias em 2022, dominando no gengibre e na paprika. Pimenta chega sobretudo do Vietname, enquanto a canela principalmente da Indonésia. Já da Índia vem o açafrão e da Rússia sementes de coentros.

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Diana do Mar dianamar@negocios.pt 31 de Dezembro de 2023 às 11:30

Tem aumentado o apetite da União Europeia (UE) por especiarias. No intervalo de uma década, as importações aumentaram 57%, com as compras extracomunitárias a atingirem 397 mil toneladas em 2022. A China foi o principal mercado, com uma fatia de 38%, revelam dados do Eurostat.

Segundo o gabinete de estatísticas europeu, o gengibre é o "campeão" das importações da UE (122.900 toneladas), seguido da paprika (109.800) e da pimenta (62.900). A China foi o principal fornecedor de gengibre (54%) e de paprika (72%), enquanto a pimenta foi sobretudo importada do Vietname (56%).

A canela (16.200 toneladas) surge em quarto lugar entre os condimentos importados a países fora do bloco , com mais de um terço oriunda da Indonésia (37%). Seguiu-se o açafrão (15.800 toneladas) com a maioria procedente da Índia (77%). Anis e outras especiarias do tipo (13.600 toneladas) tiveram o Egito como principal mercado emissor (34%).

Já as sementes de cominhos (9.600 toneladas) importadas pela UE vieram sobretudo da Índia (72%), enquanto metade das importações de sementes de coentros (9.500 toneladas) chegaram da Rússia, isto no ano em que começou a guerra na Ucrânia. Por fim, as importações de noz moscada (4.400 toneladas) foram adquiridas principalmente à Indonésia (72%).

Comparando com 2012, o peso das especiarias importadas de países fora do bloco dos 27 aumentou 57%, graças designadamente às compras de gengibre e açafrão que mais do que duplicaram (+149% e+142%, respetivamente). Apenas as importações de noz moscada recuaram (-4%) no espaço de uma década.

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