Notícia
UBS ambiciona rendibilidade dos activos entre 12% e 17%
O maior banco da Suíça divulgou o objectivo para a sua rendibilidade em 2013. Plano passa por reduzir a dependência da banca de investimento e maior foco na gestão de activos.
17 de Novembro de 2011 às 17:39
Ao mesmo tempo que deu conta do pagamento de um dividendo de 10 cêntimos por acção, o CEO do banco, Sergio Ermotti, divulgou a meta de rendibilidade dos activos para 2013 entre 12% e 17%. Até 2016 o banco pretende cortar dois mil postos de trabalho, reduzindo assim 11% da sua força de trabalho.
Sergio Ermotti está a reduzir a exposição dos resultados da instituição à banca de investimento. O actual líder do UBS substituiu Oswald Gruebel no cargo de CEO, depois de o banco ter dado conta de uma perda no valor de 2,3 mil milhões de dólares devido a operações não autorizadas por um “trader” do banco.
A redução da unidade de investimento está a ser levada a cabo pelo actual CEO, Sergio Ermotti, que assumiu funções depois de o banco ter dado conta de uma perda.
Os activos de risco do banco serão reduzidos de 300 mil milhões de euros para 145 mil milhões de euros, de forma a responder às exigências de capital impostas pelos reguladores europeus no contexto da reforma proposta por Basileia III.
“Ermotti tem de ter cuidado para que a redução de activos não seja demasiado dispendiosa”, disse o analista do Kepler Markets, Dirk Becker, à Bloomberg. “Vai ser bastante penoso para todos os bancos. Todos eles querem concluir a redução de activos tão cedo quanto possível, mas poucos se estão a preparar para o facto de todos querem sair ao mesmo tempo”, acrescentou.
Sergio Ermotti está a reduzir a exposição dos resultados da instituição à banca de investimento. O actual líder do UBS substituiu Oswald Gruebel no cargo de CEO, depois de o banco ter dado conta de uma perda no valor de 2,3 mil milhões de dólares devido a operações não autorizadas por um “trader” do banco.
Os activos de risco do banco serão reduzidos de 300 mil milhões de euros para 145 mil milhões de euros, de forma a responder às exigências de capital impostas pelos reguladores europeus no contexto da reforma proposta por Basileia III.
“Ermotti tem de ter cuidado para que a redução de activos não seja demasiado dispendiosa”, disse o analista do Kepler Markets, Dirk Becker, à Bloomberg. “Vai ser bastante penoso para todos os bancos. Todos eles querem concluir a redução de activos tão cedo quanto possível, mas poucos se estão a preparar para o facto de todos querem sair ao mesmo tempo”, acrescentou.