Notícia
Troika diz que Montepio tinha imparidades adequadas em Junho
Montepio Geral não precisa de reforçar as imparidades nas suas contas, não sentindo, portanto, nenhum impacto no rácio de Tier 1. Ainda assim, o banco anunciou um aumento de capital de 100 milhões de euros até ao final do ano.
A Caixa Económico Montepio Geral não precisa de reforçar as imparidades de crédito, indicou hoje o banco com a informação da troika relativa ao Programa Especial de Inspecções.
As divergências de 43 milhões de euros do valor da imparidade “foram cobertas pela afectação aos créditos referidos de imparidades” que já existiam a 30 de Junho, data a que se refere a avaliação da troika. O valor dessas imparidades era, à data, 50 milhões de euros.
Quer isto dizer que a avaliação da troika, constituída pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, concluiu que o Montepio não tem necessidade de aumentar as imparidades de crédito.
Na totalidade dos oito grupos financeiros portugueses que foram avaliados pela troika, as necessidades de capital que os bancos têm para cobrir as imparidades de crédito ascendem a 596 milhões de euros.
Impacto na solvabilidade é "imaterial"
“O impacto agregado dos resultados do SIP na avaliação da solvabilidade do Grupo Montepio Geral, a 30 de Junho de 2011, é imaterial, mantendo-se o rácio de Tier 1 em 9,0%, acima do mínimo de 8% exigido naquela data”, referiu a entidade liderada por Tomás Correia (na foto) em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O exercício realizado pela troika “incidiu sobre créditos no valor de 17,4 mil milhões de euros, cobrindo a totalidade da carteira de crédito do Grupo Montepio Geral”, indicou o Montepio.
“Adicionalmente, o grupo Montepio Geral informa que prevê realizar um aumento de capital de 100 milhões de euros até ao final do corrente ano”, indicou o banco em comunicado à CMVM. O banco crê que, juntamente com a desalavancagem em curso, irá conseguir obter um rácio Tier 1 de 10% no final de 2012, como é exigido.
As divergências de 43 milhões de euros do valor da imparidade “foram cobertas pela afectação aos créditos referidos de imparidades” que já existiam a 30 de Junho, data a que se refere a avaliação da troika. O valor dessas imparidades era, à data, 50 milhões de euros.
Na totalidade dos oito grupos financeiros portugueses que foram avaliados pela troika, as necessidades de capital que os bancos têm para cobrir as imparidades de crédito ascendem a 596 milhões de euros.
Impacto na solvabilidade é "imaterial"
“O impacto agregado dos resultados do SIP na avaliação da solvabilidade do Grupo Montepio Geral, a 30 de Junho de 2011, é imaterial, mantendo-se o rácio de Tier 1 em 9,0%, acima do mínimo de 8% exigido naquela data”, referiu a entidade liderada por Tomás Correia (na foto) em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O exercício realizado pela troika “incidiu sobre créditos no valor de 17,4 mil milhões de euros, cobrindo a totalidade da carteira de crédito do Grupo Montepio Geral”, indicou o Montepio.
“Adicionalmente, o grupo Montepio Geral informa que prevê realizar um aumento de capital de 100 milhões de euros até ao final do corrente ano”, indicou o banco em comunicado à CMVM. O banco crê que, juntamente com a desalavancagem em curso, irá conseguir obter um rácio Tier 1 de 10% no final de 2012, como é exigido.