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Tribunal chumba mais duas providências

A ameaça que pendia sobre a gestão de Fernando Adão da Fonseca no Banco Privado Português tem vindo a desvanecer-se. Os tribunais cíveis de Lisboa negaram, esta semana, mais duas providências cautelares interpostas pelos clientes do banco. São agora cinco os procedimentos deste tipo chumbados pelos tribunais.

09 de Abril de 2009 às 00:01
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A ameaça que pendia sobre a gestão de Fernando Adão da Fonseca no Banco Privado Português tem vindo a desvanecer-se. Os tribunais cíveis de Lisboa negaram, esta semana, mais duas providências cautelares interpostas pelos clientes do banco. São agora cinco os procedimentos deste tipo chumbados pelos tribunais.

O Negócios sabe que existirão ainda outras providências cautelares à espera de decisão dos tribunais. No entanto, até ao fecho da edição, foi impossível apurar junto da equipa jurídica do banco quantos são e em que estado se encontram esses processos.

Contudo, a fundamentação dos chumbos das providências cautelares deixa pouca margem de sucesso para qualquer outra acção semelhante. Numa das sentenças conhecidas esta semana, a que o Negócios teve acesso, os clientes pediam "o aprovisionamento imediato pelo BPP de uma quantia de 4.380.000 euros".

O juiz indeferiu este pedido, utilizando a mesma argumentação de uma outra sentença anterior. Nomeadamente, a provável falência do banco, o facto de o prejuízo resultante ser superior ao dano que os clientes queriam evitar e a circunstância de o Banco de Portugal (BdP) já ter deliberado o congelamento das contas desde 1 de Dezembro.

A sentença sobre o pedido de aprovisionamento de 5.398. 135,5 euros teve o mesmo fim e assenta no mesmo raciocínio, em especial no impacto que uma providência cautelar teria no banco, aumentando consideravelmente o risco de falência.

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