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Trespasse de negócios leva à renúncia de Paulo Guedes da ParaRede
Paulo Tavares Guedes, que ontem deixou a administração executiva da ParaRede, renunciou ao cargo por as áreas por que era responsável terem sido trespassadas a Paulo Ramos. As acções recuam 8%.
Paulo Tavares Guedes, que ontem deixou a administração executiva da ParaRede, renunciou ao cargo por as áreas por que era responsável terem sido trespassadas a Paulo Ramos. As acções recuam 8%.
Segundo fonte da empresa contactada pelo Jornal de Negócios, Paulo Guedes deixou o cargo de administrador executivo devido à alienação das unidades afectas ao exercício de electronic markets, customer and process management e de prestação de serviços na área de tecnologia em Angola, que eram o seu «core business» dentro da empresa.
Estas unidades foram vendidas ao antigo presidente executivo da empresa, Paulo Ramos, que deixou a ParaRede em Maio. A mais-valia de 400 mil euros obtida com o trespasse, resulta da diferença entre o valor de um milhão da venda e o investimento de 600 mil euros efectuado.
Pedro Rebelo Pinto, o novo presidente executivo da empresa, justificou ontem o trespasse destas unidas, que representaram 14% do volume de negócios no primeiro semestre, por serem «produtos não estratégicos» e a necessidade de «enfoque no ‘core business’».
O novo presidente da ParaRede afirmou ontem na apresentação de resultados que a empresa deverá terminar o ano com resultados operacionais positivos e admite que o crescimento da empresa poderá passar por «aquisições selectivas».
Pedro Rebelo Pinto, que substitui Paulo Ramos na presidência executiva da empresa, diz que a área de serviços será uma das «grandes apostas» da ParaRede.
A ParaRede registou nos primeiros seis meses do ano resultados líquidos de 101,9 mil euros, mais 35% que os 75,49 mil euros registados no mesmo período do ano passado. O volume de negócios cresceu 2%.
A ParaRede segue a cair 8% para os 0,23 euros.