Notícia
Transacções imobiliárias estão a recuperar investimento estrangeiro
Os números do primeiro trimestre indicam que no mercado de investimento imobiliário global os capitais transfronteiriços voltaram a ganhar peso, tendo as transacções feitas com fundos não nacionais assumido um peso de 50%, contra 25% no primeiro trimestre do ano passado.
26 de Abril de 2010 às 20:52
Os números do primeiro trimestre indicam que no mercado de investimento imobiliário global os capitais transfronteiriços voltaram a ganhar peso, tendo as transacções feitas com fundos não nacionais assumido um peso de 50%, contra 25% no primeiro trimestre do ano passado.
Num relatório divulgado esta semana a consultora Jones Lang LaSalle indica que o primeiro trimestre do ano teve investimentos imobiliários de 63 mil milhões de dólares (47 mil milhões de euros), 57,5% acima do verificado no mesmo período do ano passado.
Segundo a mesma fonte, "na Europa os capitais globais estão mais atentos a este continente, e embora o foco continue a estar no Reino Unido, os fundos estão a deslocar-se para Paris e Alemanha como os alvos preferenciais na Europa continental".
O referido reforço dos investimentos transfronteiriços, retirando protagonismo às transacções feitas com capital nacional, é uma tendência que sugere o retorno da confiança ao mercado imobiliário, numa semana em que alguns anúncios de resultados do sector deram sinais inversos.
A Emaar Properties, um dos maiores promotores imobiliários do Médio Oriente, reportou na quinta-feira um lucro de 706 milhões de dirham (144 milhões de euros) no primeiro trimestre, mais do triplo do ganho alcançado um ano antes. A Emaar beneficiou, segundo a Bloomberg, dos seus negócios de centros comerciais e hotéis.
Já a ProLogis, uma das empresas de referência de imobiliário logístico, anunciou, no mesmo dia, uma queda dos seus resultados em consequência da descida das rendas provocada pela menor procura de armazéns. Só a Prologis é proprietária de 44 milhões de metros quadrados deste tipo de imóveis na América do Norte, Europa e Ásia.
Na semana passada, ao nível internacional, o Royal Bank of Canada foi apontado como estando à procura de um comprador para a hipoteca de um edifício em Manhattan, um imóvel onde Bernard Madoff desenvolveu o seu esquema de pirâmide que o levou para a cadeia.
Já na Alemanha, a Franz Haniel, que controla a retalhista Metro e a rede de farmácias Celesio, assumiu na última semana estar interessada em vender activos imobiliários para reduzir a sua dívida em 500 milhões de euros.
Num relatório divulgado esta semana a consultora Jones Lang LaSalle indica que o primeiro trimestre do ano teve investimentos imobiliários de 63 mil milhões de dólares (47 mil milhões de euros), 57,5% acima do verificado no mesmo período do ano passado.
O referido reforço dos investimentos transfronteiriços, retirando protagonismo às transacções feitas com capital nacional, é uma tendência que sugere o retorno da confiança ao mercado imobiliário, numa semana em que alguns anúncios de resultados do sector deram sinais inversos.
A Emaar Properties, um dos maiores promotores imobiliários do Médio Oriente, reportou na quinta-feira um lucro de 706 milhões de dirham (144 milhões de euros) no primeiro trimestre, mais do triplo do ganho alcançado um ano antes. A Emaar beneficiou, segundo a Bloomberg, dos seus negócios de centros comerciais e hotéis.
Já a ProLogis, uma das empresas de referência de imobiliário logístico, anunciou, no mesmo dia, uma queda dos seus resultados em consequência da descida das rendas provocada pela menor procura de armazéns. Só a Prologis é proprietária de 44 milhões de metros quadrados deste tipo de imóveis na América do Norte, Europa e Ásia.
Na semana passada, ao nível internacional, o Royal Bank of Canada foi apontado como estando à procura de um comprador para a hipoteca de um edifício em Manhattan, um imóvel onde Bernard Madoff desenvolveu o seu esquema de pirâmide que o levou para a cadeia.
Já na Alemanha, a Franz Haniel, que controla a retalhista Metro e a rede de farmácias Celesio, assumiu na última semana estar interessada em vender activos imobiliários para reduzir a sua dívida em 500 milhões de euros.