Os trabalhadores reunidos hoje, em plenário, repudiaram, por unanimidade, a proposta feita pela administração e dizem mostrar-se disponíveis “para negociarem alternativas que ajudem a equilibrar as contas da empresa”, segundo um documento a que o Negócios teve acesso.

Por outro lado, não descartando qualquer forma de luta caso a administração não se mostre disponível a negociar, os colaboradores do jornal “exigem saber qual é a estratégia de crescimento da empresa e a estratégia de mudança do jornal”.

A administração do "Público", além da proposta de “layoff”, propôs uma redução salarial a trabalhadores com rendimentos brutos superiores a 1.600 euros. Com estas medidas e, também, cortes de produção, a administração do título dirigido por Bárbara Reis tem o objectivo de chegar a cortes de dois milhões de euros em custos.